Estupidez:
substantivo feminino
2 palavra, ação, procedimento de pessoa estúpida, sem discernimento ou senso; asneira
3 Regionalismo: Brasil.
grande indelicadeza e incivilidade; grosseria, descortesia
4 Rubrica: medicina.
ausência de sensibilidade
Conteúdo de Exatas e Humanas!
Utilize os textos, contanto que fale de mim (bem ou mal)... e se for para fins comerciais: quero a minha parte!
Estupidez:
substantivo feminino
Para quem acredita na Bíblia como sendo a Palavra Sagrada de Deus este texto soará como heresia.
Não é minha intenção descrever aqui a revolta do ser humano contra seu criador. Analisando a sua própria consciência, qualquer ser humano que já traiu ou foi traído por alguém que ama, bem pode fazer uma idéia daquilo que aconteceu.
Analisarei a Palavra Sagrada de Deus, Antigo e Novo Testamento, em edição revista e atualizada pelo homem com várias traduções e cada um puxando a brasa para seu assado religioso.
Esse "deus" injusto, cruel e vingativo do Antigo Testamento parece-me mais um "diabo". O Deus de Cristo tem mais coerência, apesar de que deixou o próprio filho ser barbarizado e pregado numa cruz.
Parto do pressuposto Bíblico de que Deus é onipotente (Apocalipse 19:6, Mateus 19:26), onipresente (Salmo 139:7-10) e onisciente (Salmo 139:1-4, Hebreus 4:13), além de outros textos bíblicos; e também do pressuposto de que Deus não teve início, não tem meio e não terá fim porque é eterno, aliás, Deus é a eternidade em si.
Então, mesmo este texto, provavelmente tem uma inspiração Divina.
"No princípio criou Deus os céus e a terra." Essa passagem a maioria sabe, então vamos pular a criação da Terra, a formação do homem e da mulher e vamos para a queda do homem.
Porém, antes quero deixar aqui Gênesis 1:26: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,..."
Percebam: "Façamos" no plural. Alguns interpretam singularmente esse plural alegando que se refere à Divina Trindade. Não discutirei esse ponto, pois não é o objetivo, além do que, entraremos (eu e o leitor), na discussão das diferentes traduções, diferentes Bíblias, etc, etc e etc e o assunto estender-se-ia à eternidade.
Lembro ao leitor que a Bíblia não foi escrita em capítulos e versículos, foi escrita em prosa sem que os autores originais estivessem preocupados com divisões administrativas, cujas vieram depois.
A divisão em capítulos foi realizada por Stephen Langton, arcebispo de Cantuária, por volta do século XIII, enquanto a divisão em versículos foi introduzida no século XVI por Robert Estienne, um impressor francês. Tais divisões são por meras questões administrativas para o leitor encontrar-se melhor porque, muitas vezes, uma passagem do Antigo Testamento é citada no Novo Testamento, então para o leitor não ter de ficar indo e voltando na leitura criou-se a divisão em capítulos por volta de 1200 d.C. (em pleno apogeu da Idade Média) e 300 anos depois veio vindo com vagarosidade a divisão em versículos por volta de 1500.
O correto é ler-se no mínimo um capítulo inteiro e não ficar decorando versículos pela boniteza das palavras para exibir-se para os amigos no culto, na missa, no trabalho, em festas, etc.
Vamos para a queda do ser humano, o início da nossa desgraça.
Gênesis 2:15-17: "Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás."
Tinha no Éden a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e mal (além de outras árvores).
O problema começa por aí.
Que paraíso é esse onde deus coloca uma tentação para suas duas criaturas puras e inocentes?
E pior, coloca um tentador, a serpente: Gênesis 3:1 "Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito,..."
Até agora temos duas criaturas puras e inocentes, a tentação e o tentador... e todos criados pelo "Senhor Deus".
O simples fato de existir uma tentação já destrói completamente o conceito de Éden ou Paraíso.
Deus, sendo onipotente, onisciente, onipresente e eterno, o criador de tudo, poderia (e deveria) em sua sabedoria infinita não ter colocado uma tentação para o homem e a mulher, mas colocou, e pior, para fechar o pacote completo colocou também um tentador.
O restante todos sabemos do acontecido: a serpente cochichando no ouvidinho da Eva que cochichou no ouvidinho do Adão e estamos pagando por isso até hoje.
Quem acredita naquela alegoria da serpente enrolada na macieira oferecendo a maçã do pecado para Eva peço que deixe de ler este texto e leve seu feliz retardo mental para outro lugar, vá ser feliz em outro lugar.
Alguns argumentam que a "maçã do pecado" era o sexo; que a "serpente" conheceu a mulher no sentido bíblico e a mulher, por sua vez, gostando do "conhecimento" conheceu o homem no sentido bíblico.
Lembrando que "conhecer" no sentido bíblico é fazer sexo.
Não podemos afirmar que isso seja verdade, pois como já dito, a linguagem Bíblica é bastante subjetiva.
Gênesis 3:8-9: "Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás?"
O homem, que ainda não tinha o nome de Adão, respondeu que teve vergonha de aparecer para Deus porque estava peladão. E Deus perguntou: "Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?"
Lembrando que Deus disse em Gênesis 2:15-17 que se o homem comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal certamente morreria, o que não aconteceu.
O "Senhor Deus" se enganou ou mentiu?
A Bíblia não explica, aliás, o Antigo Testamento é subjetivo ao extremo, repleto de contradições, explica pouca coisa... e explicar pouca coisa mas enrolar bastante é mais obra daquele que se rebelou do que de um Deus justo.
Além disso, onde estava deus que não previu que isso aconteceria?
Um ser de infinita sabedoria deixa duas criaturas puras e inocentes com uma tentação e com um tentador e não imagina que fariam besteira?
A partir da queda do homem começou o jogo de empurra-empurra, de "vitimização" e de "coitadização" que perdura até hoje.
O homem empurrou a culpa para a mulher que empurrou a culpa para a serpente, e Deus, por sua vez, ferrou com os três.
Deus condenou a serpente a rastejar "sobre seu próprio ventre, e comerás pó todos os dias da tua vida".
Isso levanta uma questão importante: qual era o formato da serpente?
Posto que o castigo foi rastejar sobre seu próprio ventre a serpente tinha cabeça, tronco e membros?
Ou a serpente já tinha esse formato alongado de cobra, sem membros, mas não rastejava sobre seu próprio ventre? Como a serpente se locomovia então? Dando pulinhos com a ponta do rabo?
A Bíblia não explica.
Repetindo, a Bíblia é bastante subjetiva, mas o Antigo Testamento é subjetivo ao extremo e enseja mil e uma interpretações, parece mais uma mitologia, ou seja, deuses com características humanas, deuses com virtudes e defeitos como o ser humano, mas com poderes como as fábulas Gregas e Romanas, com poderes como os X-men ou Dragon Ball, mitologias modernas.
E antes que alguém venha dizer que estou interpretando de forma errada, informo que sequer interpretei coisa alguma, apenas repito as passagens e faço perguntas.
Não invento e nem interpreto, somente levanto questões baseadas na própria Bíblia.
Em Gênesis 3:17 o homem recebe o nome de Adão e daí Adão dá o nome de Eva para a mulher.
O castigo dos dois, além de serem expulsos do suposto paraíso, Adão foi castigado com o trabalho: Gênesis 3:17-19: "E a Adão disse: Visto que que atendeste a voz da tua mulher, e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses: maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. ela produzirá também cardos e abrolhos e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás."
E a Eva foi castigada, basicamente, com as dores do parto, com a TPM, etc.
Parece-me que o "senhor deus" perdeu uma ótima oportunidade de ensinar o perdão para as suas duas criaturas puras e inocentes, lembrando que quem criou tudo (inclusive o pecado, a tentação, o tentador, etc) foi Ele mesmo.
Fazendo uma analogia!
Vamos supor um pai (dizem que Deus é pai e nós fomos criados a sua imagem e semelhança) com seus dois filhos, uma menina de 11 anos e um menino de 12 anos.
Tal pai, ao sair de manhã para trabalhar deixa seus dois filhos com um conhecido amigo seu, maconheiro de carteirinha e em cima da mesa duas tigelas: uma com frutas e outra com meio quilo de maconha já pronta para consumo em baseados apertados para acender agora.
E o pai diz aos seus filhos: "Da tigela com frutas podem comer, mas da outra tigela não podem sequer tocar".
E o pai (ou mãe, tanto faz nessa analogia, mas para sermos justos nos direitos iguais) sai para trabalhar e deixa o adulto maconheiro cuidando dos filhos.
Ao voltar na viração do dia, o pai (ou a mãe) encontra o tal adulto sagaz mais os dois filhos chapadões no sofá.
O filho, meio envergonhado ao ver o pai (ou a mãe) diz: "E aí coroa, tudo legal?"
O pai, vendo o estado lastimável das crianças, dá uma surra com um taco de beisebol no adulto sagaz e o faz sair rastejando da sua casa.
E depois, questionando os filhos, suas próprias criaturas puras e inocentes, os expulsa de casa: "Vão se virar, falei para não fumar maconha".
Que pai ou mãe faria isso?
Antes que alguém diga que a analogia não é correta, repito: leve seu retardo mental para outro lugar.
Eu poderia ter feito a analogia com sexo, daí você morderia o próprio rabo de raiva porque envolveria incesto!
Esse "deus" do Antigo Testamento é o diabo. Usa de subterfúgios, tergiversações, subjetividades ao extremo e injustiças.
E nem cheguei em Jó, esse coitado, estamos ainda no Gênesis.
Sobre Jó tem vários estudos, mas o ponto principal é que Deus aceitou a tentação do Satanás e ferrou com Jó. Depois Deus devolveu tudo em dobro ao Jó, mas qual a necessidade fazer Jó passar por tudo aquilo?
Deus deveria ter olhado para Satanás e dito: "Ô Satã, olha bem Quem você está tentando! Fui Eu Quem te criou. Sai fora satã!"
Veja você, o próprio Deus se deixou tentar por Satanás, quem somos nós para resistir às tentações?
O livro de Jó não tem uma autoria certa, julga-se pela tradição que foi Moisés quem escreveu, mas não se tem certeza.
O Deus do Novo Testamento, o Deus do carpinteiro parece-me mais aprazível. Parece-me mais um Deus justo. O fato de ter deixado o próprio filho ser barbarizado e pregado numa cruz de madeira é irrelevante porque Cristo escolheu isso.
O tal livre-arbítrio.
Você trocaria o livre-arbítrio pelo paraíso?
Você quer um mundo sem tentações, sem maldade, todos vivendo em paz, dividindo tudo, aliás, sem sequer ter alguma coisa para dividir?
É uma utopia isso, pois desde que o mundo é mundo a história do mundo é uma coleção de guerras, loucuras, desgraças, traições, etc.
Tem coisa boa também, óbvio, mas ao longo da história da humanidade a esmagadora maioria dos seres humanos sempre sofrem enquanto poucos se dão bem.
E muitos dos poucos que se dão bem quase sempre tem o apoio desse ser supremo.
O rei Davi, por exemplo, ele mesmo diz que passou mais da metade do mandato dele matando pessoas condenando-as à morte, geralmente criminosos.
Davi é aquele do Golias, é aquele que "conheceu" Betsabá e ferrou com o marido dela para "conhecer" Betsabá e ainda assim o "deus" do Antigo Testamento o considerava perfeito.
Voltando à Moisés. Moisés matou um cara, matou um egípcio que espancava um Hebreu (Êxodo 2:11-12). Escondeu o corpo na areia e fugiu.
Fosse hoje e você fosse o pai, a mãe, o irmão, o amigo, etc, do egípcio morto, você perdoaria Moisés?
De repente você teve um ente querido morto em um assalto ou numa briga, vai que esse assassino seja o novo Moisés!
Nos tempos Bíblicos do Antigo Testamento (o Pentateuco) deus aparecia a toda hora, você dava um chute numa sarça e pronto, deus aparecia ardendo ali.
Hoje, caso você falar que falou pessoalmente com deus será considerado louco.
A não ser que você faça milagres.
Porém, até nisso naquela época era diferente. Moisés, por exemplo, quando foi ao monte Sinai pela primeira vez porque queria ver Deus cara a cara, Moisés duvidava da existência de Deus, ao descer do monte estava com a face brilhante e todos perceberam que Moisés teve contato com Deus.
Isso faz sentido. Quem tem contato com Deus não precisa fazer milagres, o milagre é um adendo porque todos perceberão que Deus deixou uma parcela Sua em ti.
Aliás, Moisés subiu 8 vezes no monte Sinai para bater um papo com Deus.
Fato curioso: A estátua de Moisés feita por Miguelângelo (o artista, não a tartaruga ninja) tem dois chifres. A palavra hebraica "qaran" usada para descrever o rosto de Moisés após descer do Monte Sinai foi traduzida na Vulgata, a tradução da Bíblia para o latim, como "cornuta", que significa "com chifres". A raiz "qaran" deve ser entendida como "irradiar luz" ou "ter raios" e é a mesma raiz de "cornuta", mas a interpretação correta é que o rosto de Moisés brilhava com a glória de Deus.
Miguelângelo não achou nada estranho colocar chifres em Moisés porque na época, e mais antes, ter chifres era sinal de poder, vide os vikings com seus capacetes.
Veja as imagens de representações de Satanás, sempre com chifres... e tetas.
E veio um carpinteiro e ferrou com tudo!
Cristo demoliu inclusive a idéia do demiurgo de Platão, aquele ser superior criador de tudo que fica somente observando tudo e não se intromete em nada, aquele que deixa Cristo e o Satanás brigando pelas almas humanas.
Metafisicamente falando, Cristo obrigou o demiurgo a tomar uma posição.
Cristo disse (Mateus 5:17): "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir."
Cristo falava dos 10 Mandamentos. Foi o único que cumpriu à risca os 10 Mandamentos, aliás, Cristo elevou a coisa a um patamar bem longe de nós.
Os 10 Mandamentos são um código de ética, senão o único código de ética que existe.
É dele que decorrem todas as leis humanas: Direito Natural, Direito Romano, Direito Penal, Direito Civil, etc, todos sem exceção decorrem dos 10 mandamentos. Ou 13 mandamentos, ou 15 mandamentos... não entrarei nessa seara.
Talvez Moisés tenha sido o primeiro filósofo da história da humanidade.
Vamos supor que deus não exista, que deus seja uma invenção do homem, que Moisés, na época, vendo que a coisa estava muito bagunçada, muita suruba, muita morte, etc, resolveu subir no monte Sinai e ele mesmo esculpiu as pedras da Lei. Que não teve nada de um deus soltando raios furiosamente esculpindo as Tábuas da Lei a marteladas divinas com um cinzel atômico, Moisés as fez.
Ainda assim não apaga a importância dos 10 mandamentos!
Os 10 Mandamentos (ou oito, caso você não for religioso) são princípios Éticos.
Princípio, em filosofia, é aquilo que está no início, antes não precisa ter nada, nem mesmo uma explicação em palavras; pode ter uma explicação em palavras para nos entendermos, mas não é necessário.
Por exemplo: não matar!
Todo mundo sabe que matar é errado, até um psicopata sabe disso, senão ele não faria tramoias para esconder suas mortes, mataria na frente de todo mundo.
Todo mundo nasce sabendo que matar é errado.
Isso é um princípio Ético.
Continua em https://julioseibei.blogspot.com/2025/01/etica-e-moral_25.html
Automatizar instalações do Debian via rede (iPXE) pode poupar horas de trabalho, especialmente em ambientes com dezenas ou centenas de máquinas. Apesar do Preseed ser um recurso poderoso do instalador Debian, ele sofre com problemas de compatibilidade e formatação, especialmente ao lidar com particionamentos manuais e hardware legado.
Este artigo apresenta uma solução estável e compatível com máquinas novas e antigas, utilizando:
Boot por iPXE
Imagem netboot ISO do Debian (http://ftp.debian.org/debian/dists/stable/main/installer-amd64/current/images/netboot/), escolha netboot.tar.gz
Preseed embutido diretamente no initrd.gz
Instalação ideal para cluster e redes, podendo ser adaptada para instalações individuais
Alguns dos obstáculos que encontrei ao tentar uma instalação sem intervenção via Preseed incluem:
Falhas silenciosas causadas por tabulações ou espaços extras no particionamento (expert_recipe
);
A partição swap sendo ignorada se colocada fora de ordem;
Problemas com compatibilidade em hardware mais antigo, principalmente com discos IDE ou BIOS legados;
preseed.cfg
sendo ignorado mesmo que especificado via kernel boot line.
A maneira mais confiável que encontrei foi embutir o preseed.cfg
diretamente no initrd.gz
, garantindo que o instalador sempre o carregue — independentemente da forma como o sistema boota.
preseed.cfg
O preseed.cfg
utilizado cobre:
Localização, teclado, fuso horário
Configuração de rede e hostname fixo
Usuário root e padrão com senha
Particionamento totalmente automatizado com expert_recipe
detalhado
Instalação de pacotes
Comandos pós-instalação
O
expert_recipe
é extremamente sensível à formatação.
Algumas observações práticas:
Não use tabulações, apenas espaços simples;
Jamais deixe espaços em branco no final das linhas;
A ordem das partições importa — por exemplo, a swap deve vir após /boot
e antes de / (raiz)
;
No esquema de particionamento não pode ter comentários entre as linhas da string expert_recipe, aliás, não pode ter nada além do esquema de particionamento;
Um erro mínimo de formatação e/ou sintaxe pode resultar em falha silenciosa do instalador.
embed-preseed.sh
Esse script extrai, modifica e reempacota o initrd.gz
, embutindo o preseed.cfg
de forma confiável:
#!/bin/bash
set -e
# === CONFIGURAÇÕES ===
BOOT_DIR="/var/www/html/boot/debian-installer/amd64"
WORK_DIR="/tmp/initrd-work"
PRESEED_SOURCE="/var/www/html/boot/preseed.cfg"
OUTPUT_INITRD="$BOOT_DIR/initrd-custom.gz"
# === CHECAGENS INICIAIS ===
INITRD_ORIGINAL="$BOOT_DIR/initrd.gz"
if [ ! -f "$INITRD_ORIGINAL" ]; then
echo "❌ Arquivo initrd.gz não encontrado em: $INITRD_ORIGINAL"
exit 1
fi
if [ ! -f "$PRESEED_SOURCE" ]; then
echo "❌ Arquivo preseed.cfg não encontrado em: $PRESEED_SOURCE"
exit 1
fi
echo "📦 Preparando diretório de trabalho..."
rm -rf "$WORK_DIR"
mkdir -p "$WORK_DIR"
cd "$WORK_DIR"
echo "🧩 Fazendo backup do initrd original..."
cp "$INITRD_ORIGINAL" "${INITRD_ORIGINAL}.bak"
echo "🔓 Extraindo initrd.gz..."
gzip -dc "$INITRD_ORIGINAL" | cpio -id --quiet
echo "📄 Copiando preseed.cfg para raiz do initrd..."
cp "$PRESEED_SOURCE" ./preseed.cfg
echo "🗜️ Reempacotando initrd com preseed embutido..."
##find . | cpio --quiet -o -H newc | gzip -9 > "$OUTPUT_INITRD"
find . | cpio --quiet -o -H newc --owner=0:0 | gzip -9 > "$OUTPUT_INITRD"
echo "✅ Novo initrd com preseed embutido foi criado com sucesso!"
echo "📍 Local: $OUTPUT_INITRD"
echo
echo "💡 Use esta linha no seu script iPXE:"
echo " initrd http://<IP_DO_SERVIDOR>/boot/debian-installer/amd64/initrd-custom.gz"
$ sudo chmod +x embed-preseed.sh
$ sudo ./embed-preseed.sh
🌐 Exemplo de Boot via iPXE com label iPXE embutido dentro de menu PXE
LABEL debian-ipxe
MENU LABEL Instale o Debian via iPXE (netboot e preseed)
KERNEL ipxe.lkrn
APPEND dhcp && chain http://192.168.1.3/boot/debian.ipxe
Conteúdo do arquivo debian.ipxe:
#!ipxe
echo "Configuracao feita..."
echo
kernel http://192.168.1.3/boot/debian-installer/amd64/linux auto=true priority=critical
initrd http://192.168.1.3/boot/debian-installer/amd64/initrd-custom.gz
boot
🧩 Considerações Finais
Esse método provou-se confiável em servidores novos com UEFI e máquinas antigas com BIOS tradicional.
Testado com sucesso inclusive em hardware antigo com DDR2 e BIOS legado.
Evita depender de parâmetros instáveis em linha de kernel.
Pode ser adaptado para qualquer distribuição baseada no debian-installer
.
O esquema total utilizado foi com label iPXE dentro de menu PXE com apache2, tftpd-hpa e isc-dhcp-server, mas pode ser utilizado com somente iPXE.
Exemplo de arquivo /var/lib/tftpboot/pxelinux.cfg/default (menu PXE):
DEFAULT debian
UI menu.c32
PROMPT 1
TIMEOUT 100
MENU TITLE PXE Boot Menu
LABEL debian
MENU LABEL Instale o Debian (PXE)
KERNEL vmlinuz
APPEND initrd=initrd.gz auto=true priority=critical preseed/url=http://192.168.1.3/debianiso/preseed.cfg ---
LABEL memtest
MENU LABEL Teste de RAM (Memtest86+ 7.20)
KERNEL memtest86+
LABEL clonezilla
MENU LABEL Clonezilla Live (Backup/Restore)
KERNEL clonezilla/vmlinuz
APPEND initrd=clonezilla/initrd.img boot=live union=overlay username=user config components noswap edd=on nomodeset ocs_live_run="ocs-live-general" ocs_live_keymap="none" ocs_live_batch="no" vga=788 fetch=tftp://192.168.1.3/clonezilla/filesystem.squashfs
LABEL debian-ipxe
MENU LABEL Instale o Debian via iPXE (netboot e preseed)
KERNEL ipxe.lkrn
APPEND dhcp && chain http://192.168.1.3/boot/debian.ipxe
preseed.cfg completo
#_preseed_V1
###Preseed para boot PXE sem Interface Grafica###
##Preseed ideal para cluster, podendo ser adaptado##
### Locale e linguagem ###
d-i debian-installer/locale string pt_BR.UTF-8
d-i console-setup/ask_detect boolean false
## Configuracoes de teclado br-abnt2
d-i console-keymaps-at/keymap select br-abnt2
d-i keyboard-configuration/xkb-keymap select br
d-i keyboard-configuration/layout select br
d-i keyboard-configuration/model select abnt2
d-i keyboard-configuration/variant select abnt2
d-i keyboard-configuration/options string lv3:alt_switch,compose:rctrl
d-i keyboard-configuration/store_defaults_in_debconf_db boolean true
d-i time/zone string America/Sao_Paulo
### Hostname e rede ###
d-i netcfg/use_autoconfig boolean true
d-i netcfg/disable_dhcp_hostname boolean true
d-i netcfg/get_nameservers string 1.1.1.1 9.9.9.9
d-i netcfg/get_hostname string no01
d-i netcfg/get_hostname seen true
d-i netcfg/get_domain string localdomain
d-i netcfg/get_domain seen true
d-i netcfg/choose_interface select auto
### Repositorio Debian ###
d-i mirror/country string manual
d-i mirror/http/hostname string deb.debian.org
d-i mirror/http/directory string /debian
d-i mirror/http/proxy string
### Usuario ###
d-i passwd/root-password password cluster
d-i passwd/root-password-again password cluster
d-i passwd/user-fullname string Kluster User
d-i passwd/username string kluster
d-i passwd/user-password password cluster
d-i passwd/user-password-again password cluster
d-i passwd/user-default-groups string sudo
### Popularidade ###
popularity-contest popularity-contest/participate boolean false
### Pre-carrega os modulos necessarios
d-i anna-install string btrfs-modules xfs-modules
### Garante que o módulo btrfs está disponivel antes do particionamento
d-i preseed/early_command string \
modprobe btrfs || true; \
modprobe xfs || true
### Configura o particionamento automatico
d-i partman-auto/method string regular
d-i partman-auto/choose_recipe select boot-root
d-i partman-auto/expert_recipe string \
boot-root :: \
40 50 512 ext4 \
$primary{ } $bootable{ } \
method{ format } format{ } \
use_filesystem{ } filesystem{ ext4 } \
mountpoint{ /boot } . \
4096 4096 4096 linux-swap \
$primary{ } \
method{ swap } format{ } . \
51200 51200 51200 btrfs \
$primary{ } \
method{ format } format{ } \
use_filesystem{ } filesystem{ btrfs } \
mountpoint{ / } . \
512 512 -1 xfs \
$primary{ } \
method{ format } format{ } \
use_filesystem{ } filesystem{ xfs } \
mountpoint{ /orangefs } .
### Confirma as acoes do particionador
d-i partman-partitioning/confirm_write_new_label boolean true
d-i partman/choose_partition select finish
d-i partman/confirm boolean true
d-i partman/confirm_nooverwrite boolean true
### Pacotes ###
tasksel tasksel/first multiselect standard, ssh-server
d-i pkgsel/include string sudo vim curl wget net-tools aptitude libu2f-udev console-setup keyboard-configuration console-data
### GRUB ###
d-i grub-installer/bootdev string default
### Finalizacao ###
d-i finish-install/reboot_in_progress note
### Comandos pos-instalacao ###
d-i preseed/late_command string \
in-target bash -c 'echo "XKBMODEL=\"abnt2\"" > /etc/default/keyboard; \
echo "XKBLAYOUT=\"br\"" >> /etc/default/keyboard; \
echo "XKBVARIANT=\"abnt2\"" >> /etc/default/keyboard; \
echo "XKBOPTIONS=\"lv3:alt_switch,compose:rctrl\"" >> /etc/default/keyboard; \
echo "BACKSPACE=\"guess\"" >> /etc/default/keyboard'; \
in-target dpkg-reconfigure -f noninteractive keyboard-configuration; \
in-target setupcon --force; \
in-target update-initramfs -u; \
in-target bash -c 'set -e; \
apt-get clean || true; \
apt-get update || true; \
sed -i "s/^allow-hotplug/auto/" /etc/network/interfaces; \
update-grub || true; update-initramfs -u || true; \
mkdir -p /etc/sudoers.d; \
echo "kluster ALL=(ALL:ALL) ALL" > /etc/sudoers.d/kluster; \
chmod 0440 /etc/sudoers.d/kluster'
O materialismo dialético, a doutrina de Marx, deve ser conquistada a cada dia, assimilada a cada hora, a partir da práxis. Por outro lado, a doutrina de Marx, em sua inatacável unidade e totalidade, constitui a arma para a condução da prática, para o domínio dos fenômenos e de suas leis. Se dessa totalidade for destacado (ou apenas subestimado) um só elemento constitutivo, teremos de novo a rigidez e a unilateralidade. Basta que se perca a relação dos momentos uns com os outros, e lá se vai o chão da dialética marxista sobre o qual apoiamos os pés. “Pois qualquer verdade – diz Lênin – se a exagerarmos, se ultrapassamos os limites de sua validade, pode tornar-se um absurdo; aliás, é inevitável que, em tais circunstâncias, ela se torne um absurdo.”
Lukács escreve sobre o "Materialismo Dialético", a doutrina de Marx?!?
Um sujeito como Marx, que não trabalha com definições, somente trabalha com determinações, como bem disse José Paulo Netto: "se você é o leitor que pretende encontrar definições, Marx não é o autor para você"; ou seja, Marx define coisa nenhuma em seus escritos, mas cria uma pasta mental cinzenta pegajosa; Marx diz uma coisa e no parágrafo seguinte ele pode dizer exatamente o contrário que, para os manipulados seguidores dele, Marx continua certo e continua determinando como os idiotas devem pensar, porém, já veremos à luz de Lukács o que é essa "doutrina de Marx", o tal materialismo dialético.
Antes veremos que o problema de não se trabalhar com definições é o mesmo problema de somente trabalhar com definições, ou seja, vai contra a realidade. Um bom autor observa a realidade e escreve sobre ela sem mascaramentos ou truques de palavras que possam confundir o leitor. Quando alguém começa, por exemplo, a escrever um livro e decide não trabalhar com definições, esse alguém certamente embromará no texto, enrolará o leitor para que pense que o gênio é o autor e o burro é o leitor que entendeu nada.
Da mesma maneira, quando você decide definir tudo, certamente você nem começará o livro porque na vida algumas coisas tem definições e outras não, é impossível definir tudo do mesmo modo que é impraticável definir nada.
Aristóteles, há 2.500 anos já nos mostrou o caminho e o caminho é o mesmo, não mudou nesse tempo. Ainda que alguns tentem construir seu próprio caminho nesse sentido, o máximo que conseguem é abrir picadas a facão no meio da mata escura onde acabam por se desviarem da luz que Aristóteles nos deixou. Vejam vocês, até os insetos são atraídos pela luz, algumas pessoas fogem dela.
Quando Aristóteles nos diz sobre a coragem e a bravura na "Ética a Nicómaco" ele sequer tenta definir tais coisas, mas escreve sobre elas, cita exemplos e analisa, pois são coisas incorpóreas e subjetivas e o leitor, afinal, entende perfeitamente o que são coragem e bravura mesmo que não tenha uma definição.
Com efeito, pelo outro lado, Aristóteles afirma nos "Analíticos Posteriores" que a ciência e o seu objeto diferem da opinião e do seu objeto, e depois define o que é opinião e analisa a ciência, pois aquela é passível de definição, esta é passível somente de significado. E nos diz que a opinião (doxa) pode ser objeto da ciência, porém, a ciência não pode ser objeto da opinião e, assim ele vai descrevendo a realidade, definindo o que pode ser definido e analisando e significando o que, em si, não tem como definir.
O materialismo dialético, no bla bla bla Marx de Lukács que deve ser bla bla bla a cada dia, bla bla bla a cada hora, a partir da práxis... o leitor tem de saber o que é essa tal práxis a qual Lukács se refere senão não entenderá o texto de Lukács. Deixo para o leitor essa parte, não vou explicar tudo, pois não pretendo escrever um livro, além do que, para este meu presente texto não nos interessa o que é a práxis marxista.
Vamos focar nisto: “Pois qualquer verdade – diz Lênin – se a exagerarmos, se ultrapassamos os limites de sua validade, pode tornar-se um absurdo; aliás, é inevitável que, em tais circunstâncias, ela se torne um absurdo.”
Esta citação de Lênin feita por Lukács é, claramente, um sofisma, aliás, esses autores desta cepa ideológica-filosófica, desta corrente aprisionadora ideológica-filosófica sofista, cuja volta brutal e avassaladora na história da humanidade podemos dizer que se deu com Kant, este enganador de uma figa, sofista enrolador, esta miserável carcaça celibatária que, junto com Hegel, Fichte, Marx, Gramsci, toda a Escola de Frankfurt e, mais recentemente, Heidegger, Paulo Freire, Foucault, além de vários e inúmeros outros, desorganizam fundamentalmente e emburrecem para sempre as cabeças por meio de um palavrório oco, vazio e nauseabundo, como bem observou Schopenhauer sobre Kant e Hegel. Trocam conceitos por palavras, pois não trabalham com definições, trabalham com determinações; dizem palavras vazias de significado e determinam absurdos como se fossem leis supremas. Regurgitam sofismas com aquela pose vaidosa da qual a ignorância é fonte de autoridade intelectual.
O materialismo dialético, a doutrina de Marx, citada por Lukács, nada mais é do que mentir, mentir e mentir até tudo se tornar um absurdo e, como bem disse Lênin com a sua semântica oculta maligna, quanto mais você mente é inevitável que tudo se torne um absurdo - nesta parte dá a impressão de que Lênin não mentiu, mas é preciso entender que é assim mesmo: eles trabalham com a verossimilhança.
Exagerar a verdade é eufemismo (passada de pano) para a mentira. Exagerar a verdade é mentir, pois é impossível exagerar a verdade: a verdade é o que ela é! Um lápis, por exemplo, medido com a régua, tem 18 centímetros e vem Lênin ou Lukács ou Marx (qualquer um desta cepa burra maldita maligna) e nos diz que o lápis tem, na verdade, 20 centímetros!
Eles não estão mentindo, estão somente exagerando a verdade em 2 centímetros, estão somente fazendo uma ultrapassagem em lugar proibido dos limites da sua validade. É a mesma coisa quando um idiota diz que não está mentindo porque está somente faltando com a verdade. Faltar com a verdade é eufemismo para mentira, mas significa mentira. Lembrando que "eufemismo", neste sentido, significa minimizar através de palavras a gravidade das consequências dos atos e das palavras. O leitor não foi estuprado, somente praticaram sexo violento com a mente dele!
Por que Lukács escolheu exatamente esta citação de Lênin para encerrar o parágrafo no qual discorria sobre o materialismo dialético?
Ele poderia ter escolhido outra citação de Lênin, qualquer outra citação de outro autor, etc... por que exatamente essa?
Essa resposta somente Lukács nos pode dar com exatidão, mas por uma questão de interpretação de texto nem precisamos de Lukács, está bem claro: o materialismo dialético, a doutrina de Marx, é mentir, mentir e mentir até tudo tornar-se um absurdo... e daí mentir mais ainda!
Veja bem, não é mentir simples mentiras, tem de ser mentiras elaboradas, escritas com um certo profissionalismo estilístico, com uma robustez literária, às vezes até com juras de amor simulando um significado sagrado onde palavras como "doutrina", "teoria", "crença" e "revolução" transformam-se ocultamente numa espécie de seita religiosa.
Como já nos alertou Dante, em sua Divina Comédia no canto XXVII, ninguém acredita em uma mentira pura e simples: "Então não imaginavas que eu fosse lógico?", disse o querubim negro depois que convenceu a todos, principalmente o próprio Frade Guido, de que o lugar dele era no inferno.
A coisa foi mais ou menos assim: o frade reconheceu que mentiu, mas tinha se arrependido; o querubim negro retrucou reconhecendo que o frade tinha se arrependido, mas continuou mentindo... e assim foram nessa toada até que o querubim negro convenceu logicamente a todos de que nada vale o arrependimento se se continua pecando.
Palavras do Frade:
No momento da minha morte, São Francisco veio buscar minha alma, mas antes que ele pudesse me levar um querubim negro se antecipou e, utilizando argumentos lógicos, demonstrou que eu deveria ir para o inferno: "Para baixo ele virá comigo, pois deu conselho fraudulento. Não se pode absolver o impenitente, nem pode o arrependido ainda querer pecar, pois assim nada vale seu arrependimento." Coitado de mim. Quando ele me tomou ainda falou: "Nem imaginavas que eu pudesse argumentar tão bem, não foi?" O demônio me levou até Minós, que se enrolou no rabo oito vezes e, de tanta raiva ainda o mordeu, me enviando a esta oitava vala para ser prisioneiro do fogo eterno.
Pobre Frade... ninguém mandou mentir!
Lukács, através de Lênin, sem querer, em uma simples citação nos disse uma verdade com boa intenção, mas de boas intenções o inferno está cheio!
Na Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino nos ensina que o Bem vem da Razão, não basta ter boas intenções porque as intenções e o instinto são produto da Emoção e, quando a Emoção toma conta, a bondade transforma-se em malícia.
Ps.: Agora se entende de onde vem a expressão "morder o próprio rabo de raiva"!https://www.marxists.org/portugues/lukacs/1933/mes/marx.pdf