sexta-feira, 25 de julho de 2025

O(A) Brasileira(o) é Estúpido(a) Demais!


   

Estupidez:

substantivo feminino

1 qualidade, característica do que é estúpido
2 palavra, ação, procedimento de pessoa estúpida, sem discernimento ou senso; asneira
3 Regionalismo: Brasil.
        grande indelicadeza e incivilidade; grosseria, descortesia
4 Rubrica: medicina.
        ausência de sensibilidade

Estúpido:
adjetivo
1 que provoca emburrecimento e/ou tédio; que não é inteligente
        Exs.: missão e.
         trabalho e. 
2 que se apresenta de modo excessivo; demasiado, excessivo
        Ex.: frio e. 

adjetivo e substantivo masculino
3 que ou o que denota estupidez, que ou o que revela ausência de inteligência, de bom             senso, de discernimento
        Exs.: declaração e.
        é um e. 
4 Regionalismo: Brasil.
        que ou quem se porta com descortesia; indelicado, grosseiro


   Estupidez também é burrice enorme. Ser burro já é ruim, mas ser estúpido é pior e ser estúpido ao extremo é ser burro ao quadrado, é ser burro enorme enorme.

Enorme:
adjetivo de dois gêneros
1 que foge à norma, à medida; de grande tamanho; desmedido, desproporcional
        Ex.: palácio e. 
2 Derivação: por extensão de sentido, sentido figurado.
        excessivo em vulto, de suma importância
        Ex.: e. responsabilidade 
3 Derivação: sentido figurado.
        de muita gravidade (falta, crime etc.); atroz
        Ex.: cometeu um e. pecado e não se penitenciou 
4 Derivação: sentido figurado.
        fora do comum; extraordinário
        Ex.: sabedoria e. 

   O problema do Brasil é a estupidez enorme. Apesar de que a estupidez é o mal da modernidade, no Brasil a coisa é mais acentuada. A(o) Brasileiro(a) sequer faz idéia da própria estupidez, aliás, isso é característica de quem é estúpido: não saber que é estúpido. O que é óbvio, pois se soubesse que é estúpido deixaria de ser estúpido.
   Estúpidos não tem noção da própria estupidez e acreditam serem inteligentes, mas jamais se perguntam sinceramente se são burros ou inteligentes. A única maneira de saber se se está ficando burro é perguntando-se e comparando-se com você mesmo há alguns anos atrás: eu sei mais hoje do que eu sabia outrora?
   E "eu sei mais hoje" não se refere somente ao conhecimento adquirido, mas à inteligência como um todo, posto que o conhecimento é somente uma das partes que compõem o todo que se chama "inteligência".
   O(A) brasileira(o) confunde até o significado das palavras (por isso iniciei o texto com a convenção da língua: um dicionário), e mais: a(o) brasileirinho(a) não tem noção da importância da linguagem. Desprezar a Linguagem é desprezar a Inteligência.
   Lembrando que a Inteligência é ligada ao Bem, ao Belo e ao Verdadeiro. O que o(a) brasileira(o) tem é Astúcia Maligna (a caricatura satânica da inteligência), o famoso "jeitinho brasileiro": roubar, mentir, fingir, trair, furtar, enganar, matar, etc, para se dar bem... "'hi hi hi levei vantaje"!
   No Brasil se é ensinado a ser mentiroso e fingido desde que se nasce. Essa é a cultura da mentira e do fingimento. Todo(a) brasileira(o) é falso ao extremo.
   Tem uns anos eu estava na casa de um casal de conhecidos, estávamos na sala eu, o casal e uma vizinha de porta, que mora ao lado. Estávamos vendo TV e batendo papo. Era uma casa pobre de madeira, de material (alvenaria) somente o banheiro.
   A filha de 6 anos do casal sai do quarto, dá de cara com a vizinha e interroga exclamando: "O que que tu qué aqui, a mãe não gosta de ti!?"
   Houve uma certa comoção, a mãe levantou do sofá, pegou a menina pelo braço enquanto se enchia de desculpas para a vizinha e foi levando a menina para o quarto. Esta disse: "Mas eu quero ir no banheiro." Enquanto estavam no banheiro, o pai continuou a sessão de desculpas para a vizinha: "A senhora sabe como é criança, né".
   Ao saírem do banheiro, a menina foi colocada de castigo no quarto por ter falado a verdade.
   A vizinha, apesar das desculpas, percebeu a situação e uns minutos depois deu aquela desculpa esfarrapada: "Está na minha hora, tenho que ir embora".
   Eu estava quieto, meio constrangido com a vergonha alheia, mas começaram uma conversa incluindo-me. Perguntei se eles haviam comentado alguma coisa perto da filha sobre a vizinha. Responderam, meio sem jeito, que sim e perceberam onde eu quis chegar e não gostaram nada. Interpretaram como se eu estivesse querendo ensinar eles a criar a filha. Disfarçaram, mudaram de assunto, o pai levantou o volume da TV e daí foi a minha vez: "Está na minha hora, tenho de ir embora".
   Como se diz, "quando os adultos conversam, tirem as crianças da sala", ou os adultos devem conversar em privado no quarto. Crianças e adolescentes não tem maturidade para certas conversas. Os pais no Brasil não sabem mais há décadas como criar os filhos.
   A menina foi punida por falar a verdade, e pior, por um erro dos pais.
   E, uma semana depois, voltei à vila, mas fui de meio dia na casa de outros conhecidos para um churrasco. Nesse churrasco indagaram-me o que tinha acontecido comigo e com o casal, pois o casal comentou que ficou "de mal" comigo. Eu contei a história e, as mais ou menos 10 pessoas que ali estavam, posicionaram-se contra mim. A única que concordou comigo foi uma senhora, uma preta velha de uns 70 anos na época, agora já falecida, que levantou a voz fraca o quanto pode num esforço e disse:" Mas ele tá certo, a gente sempre ensina os filhos que é feio mentir e depois castiga quando fala a verdade?"
   As pessoas ali presentes calaram-se e, de novo, acovardei-me e dei a boa e velha desculpa esfarrapada: "Está na minha hora..." Ao ir em direção ao portão, a senhora, sentada em sua poltrona no pátio, disse: "Não vou abrir o portão pra ti porque tu sabe que tenho dificuldade de caminhar, mas volte quando quiser". Eu agradeci e saí.
   Histórias como essa presenciei e vi inúmeras ao longo da minha vida no Brasil.
   No Brasil a gente é ensinado a ser falso desde pequeno e recebe castigo quando fala a verdade. Essa é a cultura da mentira e do fingimento.
   "Temos que saber nos comportar", quantas vezes escutei esse chavão idiota ao longo da minha vida. "Saber se comportar", no Brasil, é sinônimo de ser mentiroso e fingido. Na maioria das vezes, o brasileiro, quando contrariado, entorta a cara e fica quieto, mas absorve uma ojeriza, uma antipatia por quem lhe falou a verdade, a não ser que esse alguém seja rico e famoso, daí o(a) brasileira(o) aceita toda e qualquer humilhação, pois só tem dois valores: superficialidade e dinheirismo. Ter talento é uma coisa, ter caráter é outra bem diferente.
   O(A) brasileira(o) é subserviente a quem é mais rico e/ou famoso do que ele e soberbo e arrogante com quem não é.
   É o complexo de vira-latas onde o brasileiro finge que não tem dizendo que "está sendo pragmático".
   Tem muita gente que nem lerá tudo porque "o texto é muito longo".
   Enquanto não acabar essa cultura da mentira e do fingimento que vem da estupidez, o Brasil não tem jeito!
   No Brasil tem o pensamento coletivo de que todo adulto burro é um coitadinho, que não é culpa dele ser burro. Ora, todo burro e, por conseguinte, todo estúpido é uma pessoa maligna. Burro não pensa, burro age. E age fazendo maldades! Não se pode colocar burros e estúpidos em posições de poder, pois eles farão merda com certeza. A estupidez é mais perigosa do que a maldade em si, pois todo estúpido nunca assume responsabilidade de nada e sequer sabe o que é Ética e Moral. Decai a Inteligência decai a Moral e vice-versa não importando qual decai primeiro. A estupidez é tanto intelectual quanto moral.
   A impunidade no Brasil vem, de uma certa maneira, desse pensamento coletivo de que se o cara é burro/estúpido a culpa não é dele, logo, ele é uma vítima da sociedade, portanto, a culpa deve ser socializada e dividida para toda a sociedade, menos o dinheiro e o poder, estes devem ser concentrados nas mãos dos astuciosos malignos. Todo burro/estúpido é astucioso maligno e só quer levar vantagem.
   Saber mentir e fingir até uma criança sabe, contudo, uma criança e um adolescente são estúpidos por natureza e por isso mesmo não podem ser chamados de estúpidos porque estão em fase de aprendizado; mas um adulto mentiroso e fingido é um adulto infantilizado astucioso maligno e um astucioso maligno é estúpido em si. Todo astucioso maligno é um escravo mental perfeito porque não se acredita escravo e se acha o dono da fazenda. O escravo perfeito não é aquele que não sabe que é escravo, o escravo perfeito é aquele que se acha o dono da fazenda.
   Aquele que não sabe que é escravo, basta mostrar e provar que é um escravo e ele sairá da escravidão. O escravo perfeito se considera o dono da fazenda, então mesmo mostrando e provando a ele que, na realidade, ele é um escravo, isso será inútil, pois ele sabe disso e inventa subterfúgios linguísticos vaidosos para ludibriar a própria estupidez, porém, o verdadeiro dono da fazenda o mantém na escravidão corrompendo-o através da concessão de cargos, benesses, ações afirmativas, elogios, benefícios, direitos e outras superficialidades que o fazem pensar que está levando vantagem. O escravo perfeito que, na realidade do chão de fábrica traduz-se no escravo pagador de impostos, é o(a) brasileira(o)!
   O Brasil nunca foi dos brasileiros porque o brasileiro não tem identidade, os donos da fazenda são estrangeiros que sabem que não adianta ensinar alguma coisa de bom aos brasileiros porque estes só pensam em "hi hi hi levar vantagem" e isso é a própria definição da corrupção em si. Basta oferecer alguma vantagem pessoal que o brasileiro esquece toda a conversa de "para o bem da Nação", "sou brasileiro e não desisto nunca", o Brasil é soberano", "Deus, Pátria e Família", etc.
   No Brasil, se a pessoa tem dinheiro e/ou poder, a conclusão geral é de que essa pessoa é inteligente, não importando se ela chegou lá mentindo, roubando, fingindo, enganando os outros sendo mau caráter, humilhando os outros, etc. A fama e/ou o dinheiro são muito mais importantes do que o bom caráter no Brasil. Aliás, até a expressão "bom caráter" no Brasil dá a idéia de ser um frouxo otário. A fama e/ou o dinheiro são muito mais importantes do que o bom caráter firme no Brasil.
   Desde a(o) brasileiro(a) mais pobre até o mais rico impera o "hi hi hi levei vantagem", impera a cultura da mentira e do fingimento, impera a Estupidez!

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