domingo, 27 de janeiro de 2019

Análise sobre o Impedimento de Bolsonaro

General Mourão de bicicleta
     Farei uma análise da situação política (por falta de um termo melhor) no tocante à preparação da oposição para o impedimento do Presidente eleito Jair Messias Bolsonaro.
     Um dos maiores argumentos contrários é o de que a oposição nunca irá querer o vice, General Mourão, como presidente. Mas, será mesmo?

       Abaixo, nas referências, deixo como exemplo algumas notícias de sites da extrema oposição ao governo Bolsonaro onde podemos ver que o General Mourão sempre é poupado de ataques mais contundentes.
       E a extrema oposição é... a extrema oposição. É a opinião mais radical sobre o assunto.
      Quem achar pouco as referências abaixo, pode procurar por si mesmo tanto na internet quanto na mídia tradicional (televisão, jornais, etc.) e verá que é isso mesmo.
    Analisando-se outras notícias, mas da oposição não tão radical, vemos que o mesmo acontece, e mais, alguns até elogiam o vice Mourão dizendo que ele tem bom senso, indicando que o presidente não tem.
     Então podemos ver que a ‘oposição não se oporá’ caso o Presidente Bolsonaro sofrer impedimento e o vice Mourão assumir. Eles poderão até fazer uma gritaria inicial superficial para não despertar suspeitas, mas nada poderão fazer de concreto para impedir o Mourão de assumir.
       Lembremos que Mourão é General, — é militar —, e o período em que a oposição mais cresceu no Brasil foi durante o regime militar, ou ditadura militar, como preferirem. Desde aquele período os militares ficaram menos retesados, mas continuam com a mesma inteligência. Continuam poltrões deslumbrados com o assédio da mídia tradicional e isso é tudo que a oposição quer: generais poltrões no governo para que eles (a oposição) possam consolidar de uma vez por todas aquilo que começaram na década de 1960. Generais linha-dura não existem mais aqui no Brasil. Estão extintos. Um general ter cara fechada, ser carrancudo, não significa que ele é linha-dura. 
    Talvez o General Mourão não seja assim, não o conheço pessoalmente, mas a julgar pela leniência da extrema oposição (que o conhecem), fica essa impressão. Talvez o General Mourão esteja tendo cautela e caldo de galinha no trato com as palavras, mas aliados seus já declararam que ele é “estrela”. Isso é uma declaração um tanto quanto inusitada. Poderiam ter dito que ele é astro, mas dizer que é estrela?
        O governo Bolsonaro nem bem começou e já querem a todo custo causar dissensões entre os seus integrantes da vida política. Dividir para conquistar. Vejam os ataques contra seus filhos, atualmente contra Flávio Bolsonaro. O “general” Sérgio Moro, por enquanto, também está sendo poupado.
        Os “generais” da oposição, tais como José Dirceu, atuam na moita, de trás dos tocos, viajam pelo Brasil promovendo o lançamento do seu livro (além de outras coisas) e não se deslumbram quando são entrevistados por uma repórter de cara linda e decote generoso.
         Pelo que eu percebo, tudo está sendo calculado milimetricamente com régua, esquadro, compasso, tecnologias de programação neolinguística e muito, mas muito simbolismo.
       Tudo está se encaminhando para o impedimento do Bolsonaro, com o consentimento forçado deste; ou lhe serão tolhidos os poderes e prerrogativas (também com o seu consentimento) ficando como mera figura administrativa. Posso estar errado, mas o tempo irá dizer.



Referências Superficiais

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