Sinto a eletricidade do corpo
Entre cosquinhas e risadas
Temos a alegria dos porcos
Que fuçam na lama da estrada
Um beijo de lábios juntos
O cheiro do perfume suave
O teu batom é o rejunte
Que nos meus lábios não arde
O choque da realidade vivida
Com todo amor e carinho
É como desligar da tomada
Separar o nariz do focinho
Um abraço e um beijo infinito
Duradouro e apertado
Da boca nos cala o grito
Mas deixa o corpo colado
Quero
guardar na lembrança
Esse momento estranho
Na lama fizemos lambança
E fomos tomar banho
Sinto a eletricidade do corpo
Da vida não se leva nada
O
último suspiro de um morto
A cama é a nossa estrada
Sem ter o que fazer
Deitados pensando em tudo
Meu ser é o teu ser
Dane-se o mundo
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