quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Um Poema Engraçado

Sinto a eletricidade do corpo
Entre cosquinhas e risadas
Temos a alegria dos porcos
Que fuçam na lama da estrada

Um beijo de lábios juntos
O cheiro do perfume suave
O teu batom é o rejunte
Que nos meus lábios não arde

O choque da realidade vivida
Com todo amor e carinho
É como desligar da tomada
Separar o nariz do focinho

Um abraço e um beijo infinito
Duradouro e apertado
Da boca nos cala o grito
Mas deixa o corpo colado

Quero guardar na lembrança
Esse momento estranho
Na lama fizemos lambança
E fomos tomar banho

Sinto a eletricidade do corpo
Da vida não se leva nada
O último suspiro de um morto
A cama é a nossa estrada

Sem ter o que fazer
Deitados pensando em tudo
Meu ser é o teu ser
Dane-se o mundo

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