Vejo na rua pessoas de corações secos.
A terra está cheia de mortos andando na rua.
Nem vontade tenho mais de rezar.
Olho pr'os lados e vejo somente tristeza.
Lágrimas caem no ar.
Os pensamentos me afligem.
A alegria é um sentimento esquecido.
A alma coberta de fuligem,
Suja de sensações terríveis.
A indiferença ao amor e ao ódio
Faz-me só no meio da terra cheia de mortos.
As lágrimas que saem dos corações secos,
São lágrimas vazias.
Nós somos indiferentes ao sofrimento.
O amor nunca existiu, o ódio é uma ilusão,
As lágrimas são todas em vão.
O mundo é uma terra de purgatório,
Na qual vamos vivendo sem esperança...
Palavra vazia. A esperança é branca.
Abandonado à própria sorte, cheguei à beira do abismo...
Tenha coragem de pular.
O sofrimento se acaba, a dor que nunca existiu, agora começará.
Direi meu último lamento, quase uma prece...
Um chamado às pessoas que ficam:
Tenha coragem, nos encontraremos em breve.
Não siga meu chamado, tente outro caminho.
Neste mundo desolado, estou sozinho.
A esperança se tinge de sangue humano.
Escute meu apelo.
Não preciso de ajuda, nem de salvação.
Preciso de paz no coração.
Abandonados ao próprio azar, chegamos à beira do abismo...
É só pular.
O sofrimento se acaba, a dor que nunca existiu, agora começará.
Direi meu último lamento... quase uma prece,
Um chamado às pessoas que ficam:
Tenha coragem, nos encontraremos em breve.
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