sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A Foice e o Martelo

   Comunismo ou socialismo, da forma como conhecemos atualmente, são sinônimos de maldade no mais alto grau. Não há diferença nenhuma entre eles.
   A prioridade do comunismo é criar confusão, até na cabeça dos próprios comunistas. E, através da confusão, ter o poder. Dividir para conquistar. Então, qualquer coisa serve para criar confusão e dividir, até mesmo defender uma coisa agora... e amanhã defender o oposto. E na transição da coisa que se defende agora para a defesa do oposto, esta transição se dá através de subterfúgios que apelam para o senso comum instalado na mente da população. Por exemplo, eu sou contra o aborto e aprovo políticas públicas (leis) contra o aborto, mas num dado momento isso não é mais interessante para mim pois não existe mais confusão na sociedade, então eu, paulatinamente, começo a inserir a ideia de que existem mulheres que estão sendo prejudicadas por não poderem fazer o aborto. Isto afeta o senso comum e a partir daí a ideia começa a ganhar corpo na sociedade até chegar no seu oposto: a liberação do aborto.
   Políticas públicas são leis, ponto final. E toda lei muda o comportamento da sociedade. Este é o objetivo final de cada lei: mudar o comportamento da sociedade. E toda lei, invariavelmente, alcança o seu objetivo final, seja ele qual for: bom ou ruim. Uma lei sendo aprovada e promulgada, eu, enquanto cidadão, mesmo não concordando com essa lei, automaticamente tenho que me adaptar a ela e, por conseguinte, tenho que mudar meu comportamento, senão serei um marginal, estarei fora da lei.
   No meio do processo de transição, a base principal é a mentira. Mentir, mentir e mentir até à exaustão. Uma mentira repetida muitas vezes não se torna uma verdade (isso é impossível), mas essa mentira, pela sua repetição constante, entra no senso comum e passa a ser palatável para a população incauta. Onde chegamos, mais uma vez, na educação. Uma população bem-educada tem na sua boa educação um escudo que a protege automaticamente desses subterfúgios e dessas mentiras. Uma população educada com valores morais baseados na decência universal está automaticamente vacinada contra mentiras plantadas no senso comum.
   Com efeito, valores morais calcados na decência universal e ensinados para as crianças as vacinam de forma eficaz contra quaisquer vírus de mentiras que tentem destruir o sistema imunológico do senso comum de uma população. Uma criança a qual lhe é ensinada valores morais fica protegida. Conhecimento sem valores morais resulta em adultos confusos. Pode-se ensinar vários conhecimentos para uma criança ou adolescente (disciplinas, matérias escolares, etc....), mas sem valores morais esses conhecimentos ficarão soltos no ar e esta criança, ou adolescente, quando adulta não saberá o que fazer com seus conhecimentos ou os usará em proveito próprio única e exclusivamente. Até poderia, neste momento, discorrer sobre senso comum e bom senso, pois existem diferenças entre ambos, mas no momento não vem ao caso.
   E quais são os valores morais falados anteriormente? Ora, todo ser humano carrega dentro de si, desde o nascimento, tais valores. Cabe aos adultos saber nutrir e aflorar tais valores nas crianças. E uma vez afloradas essas sementes de valores, não se torna necessário conservá-los posto que se conservarão automaticamente, permanecerão parte da essência de cada ser humano. Entenda-se “destruição de valores” como destruição de valores morais. Por isso que a expressão “destruição de valores” carrega em si mesma uma verdade.
   Para destruir alguma coisa é preciso que essa coisa já exista. Ninguém pode destruir o que não existe. Quando se fala em destruição de valores está se falando em destruir uma coisa intrínseca do ser humano, uma coisa que já nasce com ele, que faz parte da sua essência. Em se falando de valores morais, para destruí-los é preciso partir do princípio de que cada ser humano nasce com eles. De outra forma não seria possível destruir.
   Um subterfúgio muito empregado é a expressão “construção social” no sentido de que os seres humanos são construídos socialmente; no sentido de que os seres humanos são construídos única e exclusivamente pela sociedade na qual vivem. Ora, isto não é verdade. Todos os seres humanos têm uma índole com a qual nascem e também são construídos socialmente. E essas duas coisas são indivisíveis e indissociáveis. Todo ser humano nasce com uma índole e é fruto dos valores gerais da sociedade na qual vive. E a destruição de valores atua diretamente na índole individual de cada ser humano para causar a destruição coletiva dos valores. Por outro lado, jamais essa destruição de valores será completa, pois é impossível destruir uma coisa que já nasce com cada ser humano, que faz parte da essência de cada ser humano. Nem o matando é possível, pois seu legado moral ficará.
     Mas é possível, através da destruição de valores, causar confusão mental numa pessoa e isso fará com que a pessoa já não saiba mais o que ela é e tal confusão alastra-se como um incêndio na sociedade. Fará com que a sociedade esqueça dos seus valores intrínsecos, mas eles continuarão lá, dentro dela bem como dentro de cada ser humano. Por isso que uma população confusa, tomada pelos crimes, conserva intrinsecamente seus valores morais universais.
   Desta maneira, através da confusão, fica fácil transformar pessoas confusas em bandidos(as), estupradores(as), corruptos(as), pedófilos(as), mentirosos(as), etc. Desta maneira fica fácil pregar a destruição da família, fica fácil pregar a liberação das drogas, fica fácil pregar tudo que causa infelicidade no ser humano. E para pregar (destruição de valores morais) é preciso um martelo. E o comunismo é o bom martelo que bate no bom prego da mentira que destrói o coração do ser humano para que depois a foice, incisiva e covarde, colha os seus frutos amargos nas mentes mutiladas da sociedade.

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