Vamos lá.
O que todo mundo precisa entender é que o Materialismo Dialético (a “filosofia” inexistente do comunismo) parte do princípio de que a dialética é, fundamentalmente, o contrário da metafísica, ou seja, é a negação da metafísica, ou mais seja ainda: a metafísica não existe no comunismo marxista. Por outro lado, como o comunismo troca de discurso como troca de cueca, a metafísica está começando a ser interessante para o discurso comunista. Mentiras, mentiras e mentiras.
Para o nosso entendimento neste texto, metafísica é, grosso modo, “o conhecimento das causas primeiras e mais universais”, aquilo que está além da física, sendo “física” (physis), natureza. São, basicamente, as boas e velhas perguntas filosóficas: “de onde viemos, para onde vamos, qual o princípio de tudo?”, as quais o comunismo marxista ignora completamente em sua “filosofia”.
“Meu método dialético — diz Marx — não só é fundamentalmente diverso do método de Hegel, mas é, em tudo e por tudo, o seu reverso. Para Hegel o processo do pensamento que ele converte inclusive em sujeito com vida própria, sob o nome de idéia, é o demiurgo (criador) do real e este, a simples forma externa em que toma corpo. Para mim, o ideal, ao contrário, não é mais do que o material, traduzido e transposto para a cabeça do homem”. (Karl Marx, palavras finais da 2.ª edição do t. I do “O Capital”).
“O desenvolvimento é a “luta” dos contrários” (Lenin, t. XIII, pag. 301, ed. russa, “Em torno do problema da dialética”).
“A concepção materialista do mundo — diz Engels — se limita simplesmente a conceber a natureza tal como é, sem nenhuma espécie de acréscimos estranhos” (F. Engels, 'Ludwig Feuerbach”, em Karl Marx, Obras Escolhidas, ed. Europa-América, t. I, pág. 413).
Para o marxismo, seja ele qual for, a moral universal não existe. Somente existe a moral social, política e econômica, que muda (movimenta-se, desenvolve-se) dentro do materialismo histórico, ou seja, o que é imoral hoje, por exemplo, matar; num próximo momento histórico pode não ser imoral, e matar pode ser permitido. E isso vale para qualquer tipo de moral.
Para os comunistas, ou quem adota essa doutrina, não existe nada além da presente vida. Não existe "nenhuma espécie de acréscimo estranho", não existe qualquer tipo de Deus, não existe moral, não existe respeito... não dá nem para chamar um comunista de ateu, pois um ateu pelo menos pensa no que existe após a morte mesmo acreditando que com a morte tudo se acaba. A maioria dos ateus conserva a moral. O comunista sequer pensa nessas coisas, pois a moral, para ele, é uma coisa de momento, é um capricho, é uma birra do ser humano.
Como Marx escreveu no texto Propriedade Privada e Comunismo: "Uma vez que a essência do homem e da natureza, o homem como um ser natural e a natureza como uma realidade humana, se tenha tornado evidente na vida prática, na experiência sensorial, a busca de um ser estranho, um ser acima do homem e da natureza (busca essa que é uma confissão da irrealidade do homem e da natureza) torna-se praticamente impossível. O ateísmo, como negação desse irrealismo, não mais faz sentido, pois ele é uma negação de Deus e procura afirmar, por essa negação, a existência do homem."
Para o comunismo nem o ateísmo faz sentido, existe somente a confusão mental e a luta de classes, não importando quais classes. Aliás, “classe” nem existe para o comunista, é somente um termo para enganar trouxas. No original em Alemão está "Lutas de Classes", no plural porque as lutas não devem acontecer somente entre as classes, mas também entre os indivíduos. É a luta sem fim, fragmentação da sociedade. O negócio do comunista é lutar, discutir, mentir, roubar, matar... revolucionar. E, de quebra, induzir os outros a fazer a mesma coisa, porém, estes outros nunca sabem no que se meteram como veremos adiante na carta histórica de Engels a Marx em 23 de outubro de 1846 contando como foi a reunião que decidiu a fundação do socialismo/comunismo contemporâneo, mas até lá se fazem necessárias algumas explicações.
“Parece-me que, no período posterior a Marx, - diz Lukács - a tomada de posição em relação ao seu pensamento deve constituir o problema central de todo pensador que leve a sério a si próprio, e que o modo e o grau com que ele se apropria do método e dos resultados de Marx determinam o seu lugar no desenvolvimento da humanidade. Esse desenvolvimento está determinado pela situação de classe, se bem que essa determinação não é rígida, mas dialética. A nossa posição na luta de classes determina amplamente o modo e o grau que assumimos o marxismo, mas, por outro lado, todo novo progresso nessa adoção nos faz aderir cada vez mais à vida e à práxis do proletariado e redunda beneficamente no aprofundamento da nossa relação com a doutrina marxista” (Meu Caminho para Marx). Lembrando que Lukács passou 10 anos estudando Marx (para quê eu não sei), mas não dá para desconsiderar o que ele escreve.
O comunista se coloca acima do burguês e do proletário, é isso que significa "essa determinação não é rígida, mas dialética". Para o comunista, o que ele chama de burguês e o que ele chama de proletário, são meios de ação para atingir seus fins: dinheiro e/ou poder e/ou satisfação do seu ego pessoal. A moral vale somente para os outros e, ainda assim, como uma simples fórmula para enganar esses outros. O comunista, tal qual um psicopata, utiliza-se da culpa e da compaixão - ora uma, ora a outra e ora as duas - e promove esses sentimentos nos outros fazendo-os sentirem-se às vezes culpados, às vezes com compaixão e às vezes com culpa e compaixão para se aproveitarem desses sentimentos através da agressividade psicológica que lhe é característica (do comunista).
“O materialismo dialético, - diz Lukács - a doutrina de Marx, deve ser conquistada a cada dia, assimilada a cada hora, a partir da práxis. Por outro lado, a doutrina de Marx, em sua inatacável unidade e totalidade, constitui a arma para a condução da prática, para o domínio dos fenômenos e de suas leis” (Meu Caminho para Marx).
A práxis marxista nada mais é do que formar coletivos para se apoderar deles com a intenção de chegar ao poder. E no processo de formação desses coletivos o comunista utiliza-se do materialismo dialético, da mentira. Fornece uma causa para o coletivo, não importando qual causa for, e mantém essa causa - ou várias causas ao mesmo tempo -, sempre em movimento, sempre mudando para manter o coletivo ocupado com coisas irrelevantes. É isso que "a partir da práxis" significa. A partir da práxis o comunista troca de discurso como troca de cueca... apesar de que alguns comunistas trocam de discurso (mentem), mas não trocam de cueca, literalmente.
“Pois qualquer verdade – diz Lênin – se a exagerarmos, se ultrapassamos os limites de sua validade, pode tornar-se um absurdo; aliás, é inevitável que, em tais circunstâncias, ela se torne um absurdo” (Meu Caminho para Marx, Lukács).
Vai se movimentando e mudando a causa até que a verdade se torna um absurdo dentro da própria causa. Mas o comunista, que forneceu a causa para o coletivo, sabe que esta “causa” nada mais é do que um engodo, uma mentira. Mentir, mentir e mentir até virar um absurdo.
Um exemplo de materialismo dialético:
“Em física... toda mudança é uma transformação de quantidade em qualidade, uma consequência da mudança quantitativa da massa de movimento de qualquer forma inerente ao corpo ou que se transmite a este último. Assim, por exemplo, o grau de temperatura da água não influi em nada, a princípio, em seu estado líquido; mas, ao aumentar ou diminuir a temperatura da água líquida, chega-se a um ponto em que o seu estado de coesão se modifica e a água se converte, num caso, em vapor, e noutro, em gelo.
... As chamadas constantes da física (os pontos de transição de um estado para outro — N. do A.) não são, na maior parte das vezes, senão os nomes dos pontos nodais em que a soma ou a subtração quantitativas (mudanças quantitativas) de movimento provocam mudanças qualitativas no estado do corpo em questão, no qual, portanto, a quantidade se transforma em qualidade” (F. Engels, “Dialética da Natureza”, ed. cit., pag. 503)”.
Ora, a quantidade não se transforma em qualidade, pois quantidade é uma coisa e qualidade é outra coisa. O que se transforma, vamos por assim dizer, é a qualidade líquida da água para qualidade sólida transformando-se em gelo. Engels confunde a quantidade de temperatura com a qualidade do corpo ao qual é aplicada a temperatura.
Aí podemos ver um sofisma: “(mudanças quantitativas) de movimento provocam mudanças qualitativas no estado do corpo em questão”, esta foi a primeira premissa, que está correta; mas a segunda premissa a seguir: “no qual, portanto, a quantidade se transforma em qualidade” está errada.
No exemplo, Engels evoca a possibilidade de a quantidade se transformar em qualidade. Porém, como já foi explicado, essa possibilidade não existe, mas Engels cria essa possibilidade falsa na mente do leitor ou do ouvinte fazendo com o que o leitor ou o ouvinte confunda quantidade com qualidade, destruindo a inteligência. Isso é o materialismo dialético.
Outro exemplo:
“Não é a consciência do homem que determina a sua existência, mas, ao contrário, sua existência social é que determina a sua consciência” (Karl Marx, Obras Escolhidas, t. I, pag. 339, “Contribuição à crítica da Economia política”).
Marx confunde “existência” com “existência social” dando a entender que a consciência é puramente produto da construção social e que o ser humano nasce sem consciência e, portanto, sem moral. A partir daí fica fácil dizer que não existe moral universal e que a moral é social, política e econômica. Não se sabe com exatidão de onde vem e nem o que determina a “consciência”, mas Marx dá como certo que a consciência é determinada pela existência social. E ainda cria um adendo (social), um penduricalho à palavra “existência” modificando seu sentido original anteriormente exposto por ele mesmo. Marx transforma "existência" em "existência social" e a verdade torna-se um absurdo. Eu até poderia dizer que Marx e Engels foram os precursores do “politicamente correto”, pois este é sempre uma expressão, nunca uma palavra isolada.
Como Aristóteles bem escreveu: “Toda a asserção, afirmativa ou negativa, deve ser verdadeira ou falsa, enquanto as palavras não combinadas, por exemplo, homem, branco, corre, vence, não podem ser, nem verdadeiras, nem falsas” (Organon, Categorias). E quando combinamos duas palavras onde uma anula ou confunde o significado e/ou o sentido da outra, temos confusão mental.
Por exemplo, o que significa “politicamente correto”? É alguém que é correto na política ou é alguém que tem uma política correta? Pois são duas coisas diferentes. “Politicamente” sabemos o que é, e “correto” também sabemos o que é. E também sabemos que essas palavras isoladas não podem ser verdadeiras nem falsas, não deixam dúvidas quanto ao seu significado. Mas “politicamente correto”, o que é? Ninguém sabe. Então torna-se necessário inventar uma definição esdrúxula para a expressão, seja qual for a expressão. A partir da junção dessas palavras cria-se um exagero da verdade que se torna em absurdo, como Lenin explicou acima. Mas lembremos que “exagero da verdade” nada mais é do que mentira.
Por exemplo, o que significa “politicamente correto”? É alguém que é correto na política ou é alguém que tem uma política correta? Pois são duas coisas diferentes. “Politicamente” sabemos o que é, e “correto” também sabemos o que é. E também sabemos que essas palavras isoladas não podem ser verdadeiras nem falsas, não deixam dúvidas quanto ao seu significado. Mas “politicamente correto”, o que é? Ninguém sabe. Então torna-se necessário inventar uma definição esdrúxula para a expressão, seja qual for a expressão. A partir da junção dessas palavras cria-se um exagero da verdade que se torna em absurdo, como Lenin explicou acima. Mas lembremos que “exagero da verdade” nada mais é do que mentira.
Vemos também que a expressão “politicamente correto” é uma expressão politicamente correta - a partir daí tudo se confunde numa pasta mental -, pois significa nada, são expressões imbecis, chavões idiotas jogados na boca do coletivo, jogos de palavras que destroem a inteligência.
Aliás, a expressão “materialismo dialético”, além de significar excremento nenhum, é a transformação da mentira em absurdo.
Absurdo é aquilo que viola as leis da lógica por ser totalmente contraditório (lógica, para Aristóteles é a analítica, pois não encontramos nenhuma vez no Organon o substantivo "lógica"). Absurdo é distinto de falso, que pode não ser contraditório. De duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra será necessariamente falsa. O absurdo é distinto, também, do dilema. O dilema é o raciocínio que parte de premissas contraditórias e mutuamente excludentes, mas que terminam por fundamentar uma mesma conclusão. Exemplo de dilema: ou eu caso ou compro uma geladeira, posto que os dois são entrar numa fria. Não obstante a jocosidade do exemplo, vemos que o dilema é diferente do absurdo. Absurdo, seguindo o exemplo anterior, seria: ou eu caso ou tenho matrimônio. É um absurdo, pois as duas proposições são iguais e, sendo iguais, não tem como uma ser verdadeira e a outra falsa.
Um exemplo de absurdo em uma única frase: não existem verdades absolutas! Ora, quando você afirma que não existem verdades absolutas, então essa frase em si não é uma verdade absoluta, portanto, existem verdades absolutas porque você propôs essa frase como sendo uma verdade absoluta. Você fez uma afirmação falsa e verdadeira ao mesmo tempo, e isto é um absurdo. O "materialismo dialético" é repleto de absurdos e isento de dilemas. O dilema leva à dúvida e a dúvida é uma constante em filosofia no que concerne à metafísica. É através da dúvida que chegamos às escolhas na vida. Onde há dilema, onde há dúvida, temos que fazer escolhas até nas coisas mais simples da vida, isso faz parte da vida (ou caso ou compro uma geladeira). Para fazer uma escolha na vida, as premissas devem ser contraditórias. E o tal "materialismo dialético" tenta eliminar a dúvida substituindo-a pelo absurdo destruindo a inteligência do ser humano, pois no absurdo as premissas não são contraditórias e daí a escolha que você fizer, o resultado será o mesmo (ou caso ou tenho matrimônio). O materialismo dialético é a "filosofia" do absurdo; do sofisma, da falsidade e da mentira.
Talvez na analítica de Aristóteles encontremos a cura para esta doença mental chamada materialismo dialético. Mas esta é uma outra conversa, pois, para Aristóteles, a analítica é um processo de análise das coisas. Sendo coisa, em filosofia, tudo o que há, e não tudo o que existe, pois tudo o que existe refere-se somente às coisas físicas (materiais) e tudo o que há refere-se a todas as coisas. Por exemplo, liberdade e cadeira são coisas. Então, a cadeira existe (fisicamente) e há (conceito); e a liberdade há, mas não existe fisicamente, porém, sabemos que a liberdade existe através dos seus efeitos e consequências na realidade física, contudo, enquanto objeto de filosofia, as duas (liberdade e cadeira) são coisas.
Aliás, a expressão “materialismo dialético”, além de significar excremento nenhum, é a transformação da mentira em absurdo.
Absurdo é aquilo que viola as leis da lógica por ser totalmente contraditório (lógica, para Aristóteles é a analítica, pois não encontramos nenhuma vez no Organon o substantivo "lógica"). Absurdo é distinto de falso, que pode não ser contraditório. De duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra será necessariamente falsa. O absurdo é distinto, também, do dilema. O dilema é o raciocínio que parte de premissas contraditórias e mutuamente excludentes, mas que terminam por fundamentar uma mesma conclusão. Exemplo de dilema: ou eu caso ou compro uma geladeira, posto que os dois são entrar numa fria. Não obstante a jocosidade do exemplo, vemos que o dilema é diferente do absurdo. Absurdo, seguindo o exemplo anterior, seria: ou eu caso ou tenho matrimônio. É um absurdo, pois as duas proposições são iguais e, sendo iguais, não tem como uma ser verdadeira e a outra falsa.
Um exemplo de absurdo em uma única frase: não existem verdades absolutas! Ora, quando você afirma que não existem verdades absolutas, então essa frase em si não é uma verdade absoluta, portanto, existem verdades absolutas porque você propôs essa frase como sendo uma verdade absoluta. Você fez uma afirmação falsa e verdadeira ao mesmo tempo, e isto é um absurdo. O "materialismo dialético" é repleto de absurdos e isento de dilemas. O dilema leva à dúvida e a dúvida é uma constante em filosofia no que concerne à metafísica. É através da dúvida que chegamos às escolhas na vida. Onde há dilema, onde há dúvida, temos que fazer escolhas até nas coisas mais simples da vida, isso faz parte da vida (ou caso ou compro uma geladeira). Para fazer uma escolha na vida, as premissas devem ser contraditórias. E o tal "materialismo dialético" tenta eliminar a dúvida substituindo-a pelo absurdo destruindo a inteligência do ser humano, pois no absurdo as premissas não são contraditórias e daí a escolha que você fizer, o resultado será o mesmo (ou caso ou tenho matrimônio). O materialismo dialético é a "filosofia" do absurdo; do sofisma, da falsidade e da mentira.
Talvez na analítica de Aristóteles encontremos a cura para esta doença mental chamada materialismo dialético. Mas esta é uma outra conversa, pois, para Aristóteles, a analítica é um processo de análise das coisas. Sendo coisa, em filosofia, tudo o que há, e não tudo o que existe, pois tudo o que existe refere-se somente às coisas físicas (materiais) e tudo o que há refere-se a todas as coisas. Por exemplo, liberdade e cadeira são coisas. Então, a cadeira existe (fisicamente) e há (conceito); e a liberdade há, mas não existe fisicamente, porém, sabemos que a liberdade existe através dos seus efeitos e consequências na realidade física, contudo, enquanto objeto de filosofia, as duas (liberdade e cadeira) são coisas.
Vamos agora a um exemplo real de como funciona o tal “materialismo dialético” na prática, ou seja, o tal materialismo dialético na práxis do proletariado de acordo com esta carta histórica de Engels a Marx em 23 de outubro de 1846 contando como foi a reunião que decidiu a fundação do socialismo/comunismo contemporâneo:
“Sobre o plano de Associação proudhoniana, discutiu-se três noites”, escreve Engels. “A princípio tive quase a clique toda contra mim. [...] O principal foi, então, demonstrar necessidade da revolução violenta” (23 de Outubro de 1846). “Finalmente fiquei furioso e persegui os meus adversários até que eles se viram forçados a pronunciar-se abertamente contra o comunismo. Exigi uma votação sobre a questão de saber se nós éramos ou não comunistas. Grande foi a indignação dos grünianos, que começaram a afirmar que se haviam reunido para discutir o “bem da humanidade” e que era necessário saber o que é precisamente o comunismo. Dei-lhes então a mais simples definição, a fim de não permitir que eludissem o fundo da questão. Defini, portanto”, escreve Engels, “as intenções dos comunistas assim: 1) impor os interesses dos proletários em oposição aos dos burgueses; 2) fazê-lo através da supressão da propriedade privada e sua substituição pela comunidade dos bens; 3) não reconhecer nenhum outro meio para a realização destas intenções que não a revolução democrática, violenta” (escrito um ano e meio antes da revolução de 1848)”.
A discussão terminou com a aceitação da definição de Engels sobre o que é socialismo/comunismo por 13 votos contra 2, a favor de Engels. Vemos que esta estrovenga chamada socialismo/comunismo já nasceu através de enganação, fingimento e mentira. Um ano mais tarde, numa carta de 24 de novembro de 1847, Engels informa Marx de que escrevera o rascunho do Manifesto Comunista, os princípios básicos do comunismo.
Eu poderia dar inúmeros exemplos, pois a obra marxista, e a decorrente dela, é toda repleta destes absurdos, sofismas, mentiras, distorções e enganações, mas, no momento, é o que basta.
Vemos que o materialismo dialético nada mais é do que empregar sofismas de quinta categoria daqueles que podemos encontrar em profusão na ZBM (zona do baixo meretrício) ... com todo o respeito às mulheres que ali trabalham, pois em questão de moral um comunista está abaixo delas e deve respeitá-las porque uma delas bem que pode ser sua mãe.
Quando se junta o materialismo dialético com a práxis marxista temos mentiras aplicadas ao "coletivo" para que este aja na prática fazendo a mentira tornar-se um absurdo e, por conseguinte, a moral, a metafísica e a inteligência extinguem-se e temos o comunismo transformando-se em uma cultura na qual o comunista parasita a sociedade causando uma confusão mental que inspira terror no seio desta sociedade.
Referência
https://www.marxists.org/portugues/lenin/1913/mes/correspondencia.htm
Referência
https://www.marxists.org/portugues/lenin/1913/mes/correspondencia.htm
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