Karl Heinrich Marx
Comunismo: concentração de dinheiro e poder nas mãos de poucas pessoas às custas da miséria e do sofrimento da maioria, ou, caso quiser chamar esse significado de Capitalismo, sinta-se à vontade.
Hoje a base do texto será o manuscrito Propriedade Privada e Comunismo de Karl Marx, cujo texto na íntegra pode ser encontrado no link ao final.
Mas primeiro farei uma pequena introdução do método e do raciocínio de
Marx (o raciocínio de Marx é uma coisa, a obra marxista é outra).
Quando se desdobra uma coisa desta maneira (infinitamente) o que acontece
é uma confusão mental imensa (nunca saberemos o que é a coisa), pois esses
desdobramentos acarretarão em outros desdobramentos e assim até o infinito.
Exemplo: no Capital, Marx fala primeiro que o capital é uma relação social, não
é uma coisa, depois desdobra o capital em “determinações” e no decorrer diz que
o capital pode ser moeda também (o capital teria nascido da moeda e depois a
moeda se transforma em capital?!?), e moeda (dinheiro) sabemos que é uma coisa
e não uma relação social, e assim Marx vai “desdobrando” infinitamente o objeto
em “determinações”, vai mudando o eixo. Aliás, tanto capital quanto relação
social são coisas, porém, não tem como se saber em qual
sentido Marx emprega esses termos. Não há na obra marxista uma única definição
de quaisquer coisas. Como dizem certos marxistas: "Se você é um leitor que
pretende encontrar definições, Marx não é o autor para você".
Mercadoria, mais-valia, etc, desafio o leitor a encontrar uma única
definição de qualquer conceito básico em toda a obra marxista. Não encontrará,
mas está lançado o desafio.
Esse raciocínio (ou falta dele) de Marx, estendeu-se a todos os outros
autores posteriores a ele. Basta perceber que o universo semântico das várias
obras assim chamadas comunistas posteriores a Marx são semelhantes. As expressões utilizadas
são bastantes parecidas, o estilo de escrita é semelhante, ressalvadas, claro,
diferenças de estilo pessoal na escrita. Mas, no geral, são semelhantes.
Um aluno que lê e estuda Marx (ou outro autor comunista posterior a Marx) por
um, dois ou mais anos, penetra nesse universo semântico e absorve o raciocínio de
Marx por osmose. Passa a repetir as mesmas expressões e passa a desdobrar as
coisas em infinitas “determinações” que, aparentemente, tem uma relação com o
objeto anterior, mas esta relação logo se perde em uma relativização maluca
porque o objeto é desdobrado infinitamente e não se chega a conclusão nenhuma.
Raciocina-se por chavões. E sabemos que existem coisas na vida que tem
definições (conceitos objetivos) e outras coisas não tem definições (conceitos
subjetivos). E tem coisas que encontrar uma definição dá um pouco mais de trabalho
e estudo.
Este raciocínio é perigoso, pois leva à mentira e à enganação. Chega um
momento em que não se encontra mais uma “determinação” no objeto (as
informações do objeto se esgotam) e passa-se a relativizar inventando
determinações achando que essas determinações têm alguma relação com o objeto,
mas não tem, pois foram tantas “determinações” extraídas do objeto que o
sujeito (a pessoa que está analisando o objeto) já se perdeu numa confusão mental.
Bom, após estes prolegômenos, passo ao texto propriamente dito:
Propriedade Privada e Comunismo. Escolhi este texto porque Marx dá umas
pinceladas em Filosofia. Aliás, são poucos os textos onde Marx entra em Filosofia. Sua
obra é mais voltada para alguma coisa parecida com economia.
Segue aqui todo o primeiro parágrafo, para ninguém falar que retirei
citações fora do contexto. Depois vamos desdobrando em “determinações, como
Marx faria:
“Todavia, a antítese
entre a não-posse de propriedade e propriedade ainda é uma antítese
indeterminada, não concebida em sua referência ativa às relações intrínsecas,
não concebidas ainda como uma contradição, desde que não é compreendida como
uma antítese entre trabalho e capital. Mesmo sem a expansão evoluída da
propriedade privada, p. ex., na Roma antiga, na Turquia, etc., esta antítese
pode ser expressa em uma forma primitiva. Nesta forma, ela não aparece ainda
como estabelecida pela própria propriedade privada. O trabalho, porém, a
essência subjetiva da propriedade privada como exclusão de propriedade, e o
capital, trabalho objetivo como exclusão de trabalho, constituem propriedade
privada como a relação ampliada da contradição e, pois, uma relação dinâmica
que tende a resolver-se.”
Marx começa o texto dizendo: “Todavia, a antítese entre a não-posse de
propriedade e propriedade ainda é uma antítese indeterminada, não concebida em
sua referência ativa às relações intrínsecas, não concebidas ainda como uma
contradição, desde que não é compreendida como uma antítese entre trabalho e
capital. ”
Posso, "de cara", perguntar: de qual antítese Marx está falando? Da
antítese de Hegel?
Para responder essas perguntas o leitor tem de ler praticamente TODA a obra de
Marx (e entrar no seu universo vocabular semântico). Aí já vemos um problema em não se
trabalhar com definições, em não deixar as coisas claras nos seus escritos. Não
que se tenha que dar definições para tudo - isso é impossível -, mas pelo menos
nos conceitos básicos se faz necessário, senão o leitor fica perdido no tempo e
no espaço e isso, por si, permite ao leitor encontrar suas próprias
“determinações” gerando um ciclo infinito de pensamentos desordenados que
produz somente confusão mental.
Mas vamos adiante. Não tentarei aqui dar uma definição ao que Marx chama
de “não-posse de propriedade” e “propriedade”, pois se o próprio Marx não
trabalha com definições, quem sou eu para fazê-lo?
Mas posso dar minhas próprias “determinações”. Para tanto, valer-me-ei de
um simples exemplo: eu alugo uma casa, tenho a posse, mas não tenho a
propriedade; quem tem a propriedade é o proprietário. Estamos falando de posse,
e esta, pode ser feita diretamente entre as partes (no fio do bigode) ou
mediada pelo Estado (contrato assinado, posse jurídica).
E
Marx transforma isso numa antítese indeterminada, mas que não é concebida como
uma contradição e desde que não é compreendida como uma antítese entre trabalho
e capital. Daí ele enfia trabalho e capital no meio da conversa (desdobra em
uma nova determinação).
Marx faz um bom uso das palavras (universo vocabular semântico), não sei para qual
fim, mas faz.
Depois ele fala em propriedade privada, que, nessa forma (não-posse de
propriedade e propriedade) essa antítese não aparece ainda como estabelecida
pela própria propriedade privada.
E
segue: “O trabalho, porém, a essência subjetiva da propriedade privada como
exclusão de propriedade, e o capital, trabalho objetivo como exclusão de
trabalho, constituem propriedade privada como a relação
ampliada da contradição e, pois, uma relação dinâmica que tende a resolver-se.”
Podemos observar que, na citação acima, poderíamos encontrar uma
definição de trabalho (a essência subjetiva da propriedade privada como
exclusão de propriedade) e de capital (trabalho objetivo como exclusão de
trabalho). Porém, Marx não trabalha com definições, trabalha com
“determinações” e vai desdobrando o objeto até o infinito. Aqui já encontramos
outra “determinação” para capital, diferente das que eu citei no exemplo acima
de O Capital no quinto parágrafo deste texto.
Espero que o leitor esteja entendendo o raciocínio, que entenda o que são
os tais “desdobramentos infinitos em determinações”, ou seja, desdobrar o
objeto infinitamente em determinações para concretizá-lo. Até o momento não
concretizamos o que é capital para Marx. E mesmo que o leitor leia TODA a obra
de Marx não concretizará o que é capital para Marx, pois Marx não trabalha com
definições, trabalha com “determinações”.
E
depois ele fala da “relação dinâmica que tende a resolver-se”. Qual relação
dinâmica? Da relação entre a não-posse de propriedade e propriedade ou da
relação entre capital e trabalho?
Bom, de qualquer maneira, seja lá de qual relação Marx esteja falando,
ela tende a resolver-se sozinha, então não devemos nos preocupar com isso.
Depois, no segundo parágrafo, o qual não transcrevei aqui porque é
grande, mas darei minhas “determinações”. O leitor pode conferir o parágrafo, e
o texto inteiro, depois no link ao final.
Marx fala que a propriedade privada é primeiro
considerada somente em seu aspecto objetivo, mas considerando o trabalho como
sua essência, ou seja, o trabalho é considerado como a essência da propriedade
privada. Sua maneira de existir, portanto, é o capital, que é
necessário abolir. E o trabalho que é levado a um nível comum, subdividido e,
por isso, não-livre, é visto como a fonte da nocividade da propriedade privada
e de sua alienação em relação ao homem.
O
trabalho não-livre é visto como a fonte da nocividade da propriedade privada e
de sua alienação em relação ao homem. O que é trabalho não-livre para Marx? Não
encontraremos o que é isso, pois Marx não trabalha com definições, ele trabalha
com determinações. Aliás, não se sabe sequer o que é trabalho para Marx.
Trabalho não-livre é uma nova determinação de trabalho.
Depois Marx cita o trabalho agrícola de Fourier e o trabalho industrial
de Saint-Simon e segue:
“Finalmente, o
comunismo é a expressão positiva da abolição da propriedade
privada e, em primeiro lugar, da propriedade privada universal. Entendendo essa
relação em seu aspecto universal, o comunismo é em sua primeira forma, apenas a
generalização e concretização dessa relação”.
Nesta parte acima, Marx fala do comunismo e da expressão positiva da
abolição da propriedade privada. Em todo o texto Propriedade Privada e
Comunismo, Marx refere-se sempre à abolição da propriedade privada como uma
coisa positiva, mas não explica porque isso é uma coisa positiva. O leitor que
encontre sua própria determinação do porquê a abolição da propriedade privada ser uma coisa positiva, mas Marx, pela repetição constante disso, frisa que é uma
coisa positiva.
Depois ele diz que o comunismo quer abolir o talento, etc., pela força,
mas nessa parte ele está falando do comunismo inteiramente vulgar e
irrefletido. E o papel do trabalhador não é abolido, mas ampliado a todos os
homens.
Esta parte é interessante: “A relação da propriedade privada continua a
ser a da comunidade com o mundo das coisas. Por fim, essa tendência a opor a
propriedade privada em geral à propriedade privada é expressa de maneira
animal; o casamento (que é incontestavelmente a forma de
propriedade privada exclusiva) é posto em contraste com a comunidade das
mulheres, em que estas se tornam comunais e propriedade comum”.
Acredito que está bem claro: no casamento, para o machista Marx, a mulher é propriedade privada
do homem, mas pode se tornar comunal e propriedade comum (coletiva), a mulher é de todos.
Depois ele diz: “... essa idéia de comunidade das mulheres é o segredo de
Polichinelo desse comunismo inteiramente vulgar e irrefletido”. Segredo de
Polichinelo é aquele segredo que todo mundo sabe, mas comenta-se somente à boca
miúda, tal qual o marido traído que é sempre o último a saber e por mais que se mostre provas tal marido não acredita, pois foi seduzido pela prostituta do comunismo.
Após, ele fala que “as mulheres terão de passar do matrimônio para a
prostituição universal”, assim como o mundo das riquezas terá de passar da
relação de casamento exclusivo com o proprietário particular para a de
prostituição universal com a comunidade.
É
uma bela relação que Marx faz: devemos dividir as riquezas assim como devemos
dividir as mulheres. Mas lembremos que Marx está falando do comunismo vulgar,
irrefletido, porém, ele não diz se isso é uma coisa boa ou uma coisa ruim; o
leitor que encontre sua própria determinação.
Ele ainda fala da inveja universal que se estabelece como uma forma
camuflada de cupidez, de cobiça. Que essa inveja e o nivelamento por baixo
constituem a essência da competição, ou seja, quem tem menos quer ter mais,
única e exclusivamente por que tem inveja do outro. E isso, para Marx, é a
essência da competição. Sabemos que a concorrência é a essência do capitalismo,
então, posso determinar que, para Marx, a essência do capitalismo é a inveja.
Eu quero ter propriedade privada por que tenho inveja dos outros?!? Eu quero
dar e ter fidelidade no casamento por que tenho inveja dos outros?!?
Ele termina o parágrafo dizendo que a “eliminação da propriedade privada
representa uma apropriação genuína que é demonstrada pela negação abstrata de
todo o mundo da cultura e da civilização, e pelo retorno à simplicidade
inatural do pobre e indigente que não só ainda não ultrapassou a propriedade
privada, mas nem ainda a atingiu”.
Ele está falando acima do retorno do homem a si mesmo como um ser social,
isto é, realmente humano, um regresso completo e consciente que assimila toda a
riqueza da evolução precedente e isso se dá pela abolição positiva da
propriedade privada e; o comunismo como um naturalismo plenamente desenvolvido
é humanismo e como humanismo plenamente desenvolvido é naturalismo; e o
comunismo “é a resposta ao enigma da História e tem conhecimento disso”. Ele
está falando agora do comunismo quanto à sua consciência pensante, e seu
processo entendido e consciente de vir-a-ser; e não do comunismo vulgar,
irrefletido.
A
parte seguinte também é interessantíssima: “Na relação com a mulher, como presa
e serva da luxúria comunal, manifesta-se a infinita degradação em que o homem
existe para si mesmo; pois o segredo dessa relação encontra sua expressão
inequívoca, inconteste, franca e patente na relação do homem com a mulher e na
maneira pela qual se concebe a relação direta e natural da espécie. A relação
imediata, natural e necessária de ser humano como ser humano é também a relação
do homem com a mulher”.
Na minha determinação posso inferir que o comunismo prega por igual a infinita
degradação do homem e da mulher, mas existem aqueles que são comunistas e são
“mais iguais do que os outros” e estão fora dessa degradação.
O
meio do texto todo Marx segue na toada da abolição positiva da
propriedade privada, fala da alienação religiosa, da atividade social e do
espírito social, do trabalho científico, da consciência como espécie, da
objetificação do homem, dos cinco sentidos do homem, da história da indústria,
das ciências naturais, etc, num blá-blá-blá que se desdobra em várias
determinações, como sempre.
E
chegamos no final. Marx fala da idéia da criação da terra. Da geogenia que
descreve a formação e o desenvolvimento da Terra como um processo de geração
espontânea e que essa geração espontânea é a única refutação prática da teoria
da criação. Aqui é onde ele começa não somente a negar Deus, mas quer abolir a
idéia de Deus da mente humana e a palavra Deus do vocabulário.
No parágrafo seguinte ele cita Aristóteles que disse: você foi gerado por
seu pai e sua mãe, e conseqüentemente foi o coito de dois seres humanos, um ato
da espécie humana, que produziu o ser humano. E Marx cria uma nova determinação
chamada movimento circular segundo a qual o homem reproduz-se
a si mesmo. E faz um malabarismo mental onde tenta refutar “racionalmente” a
teoria da criação da seguinte maneira: “quem criou o primeiro homem e a
natureza como um todo? Só posso responder: sua pergunta é, em si mesma, um
produto da abstração. Pergunte a si mesmo como chegou a essa pergunta.
Pergunte-se se sua pergunta não nasce de um ponto de vista a que eu não posso
responder por que ele é deturpado. Pergunte-se se essa progressão existe como
tal para o pensamento racional. Se você indaga acerca da criação da natureza e
do homem, você está abstraindo estes. Você os supõe não-existentes e quer que
eu demonstre que eles existem. Replico: desista de sua abstração e ao mesmo
tempo você abandonará sua pergunta. Ou então, se você quer manter sua
abstração, seja coerente, e se pensa no homem e na natureza como não-existentes
pense também em você como não-existente, pois você também é homem e natureza.
Não pense nem formule quaisquer perguntas, pois logo que você o faz sua
abstração da existência da natureza e do homem se torna sem sentido. Ou será
você tão egoísta que concebe tudo como não-existente, mas quer que você exista?
”
Marx diz que a teoria da criação do mundo por Deus é uma abstração
deturpada e que é só você não se perguntar mais de onde viemos e para onde
vamos que tudo se resolverá como por mágica e que se você não fizer isso você é
egoísta. É a negação da metafísica. Para o comunismo a metafísica não existe.
Mas vamos adiante. No início do último parágrafo, Marx fala que: “Como,
no entanto, para o socialista, o conjunto do que se chama história mundial nada
mais é que a criação do homem pelo trabalho humano, e a emergência da natureza
para o homem, ele, portanto, tem a prova evidente e irrefutável de sua autocriação,
de suas próprias origens. "
Chega a ser uma piada. Marx diz que o homem se autocriou. Ora, isso
também é uma abstração, pois Marx não sabia como o mundo e o ser humano se
originaram (e ainda não sabemos com certeza), mas para Marx a teoria da criação
por Deus é uma abstração deturpada enquanto a teoria dele de autocriação é uma “verdade
autoevidente”.
Como ele mesmo disse acima: “Se você indaga acerca da criação da natureza
e do homem, você está abstraindo estes”. Ora, para chegar à conclusão de que o
ser humano se autocriou, Marx teve que abstrair, teve que indagar acerca disso.
Vemos que é um picareta extremamente maligno ou um maluco. Marx deve ser
relegado ao esquecimento de onde nunca deveria ter saído.
Depois ele diz que a busca de um ser estranho, um ser acima do homem e da
natureza é praticamente impossível porque essa busca é uma confissão da
irrealidade do homem e da natureza. Mas a tal da autocriação proposta
por ele não é uma busca impossível e, como já vimos, isso é tão abstração como
a teoria da criação do mundo por Deus. Porém, desde que o mundo é mundo, o ser
humano sempre teve Deus, deuses ou uma entidade qualquer. Isso, de certo modo,
faz parte da metafísica, faz parte da natureza do ser humano questionar de onde
viemos; e a loucura do comunismo pretende acabar com isso. Contudo, isso é
impossível. O que estão conseguindo é causar sofrimento e miséria no mundo.
Depois Marx fala do ateísmo. Que o ateísmo não faz sentido porque é a
negação de Deus e procura afirmar, por essa negação, a existência do homem.
Para Marx nem o ateísmo é aceitável, porque enquanto tiver um ateu sempre
existirá a idéia de Deus. O ateu nega a Deus, mas fala em Deus mesmo não
acreditando Nele. Um ateu pelo menos pensa na hipótese do que acontece depois
da morte, mesmo acreditando que não acontece nada, morremos e pronto, não existe
alma nem vida eterna, mas pelo menos um ateu pensa nisso e conserva sua moral.
O comunismo é a negação de qualquer crença e não estou falando de crença
religiosa, mas de toda e qualquer crença. Para o comunismo a moral é social, política e
econômica, ou seja, ela é volúvel, uma hora está valendo matar, outra hora não está valendo; e quando não está valendo matar eu digo que não está valendo porque eu quero te matar melhor mais adiante. Quero conquistar tua confiança para te lograr melhor mais adiante. É a propagação da cultura da mentira e do fingimento, da falsidade.
E
Marx termina: “O socialismo dispensa esse método assim tão circundante; ele
parte da percepção teórica e prática sensorial do homem e da natureza como
seres essenciais. É autoconsciência positiva humana, não mais uma
autoconsciência alcançada graças à negação da religião; exatamente como a vida
real do homem é positiva e não mais alcançada graças à negação da propriedade
privada, por meio do comunismo. O comunismo é a fase de negação da negação e é,
por conseguinte, para a próxima etapa da evolução histórica, um fator real e
necessário na emancipação e reabilitação do homem. O comunismo é a forma
necessária e o princípio dinâmico do futuro imediato, mas o comunismo não é em
si mesmo a meta da evolução humana - a forma da sociedade humana. ”
O
comunismo é a concepção zoológica da humanidade, o ser humano tomado como um
animal irracional, agindo por instinto; menos os comunistas, estes estão acima
disso tudo vivendo do bom e do melhor escravizando os “animais” seres humanos
levados à condição de animais irracionais.
E
quem são os comunistas?
Para não alongar o texto, responderei essa questão numa outra
oportunidade, pois isso requer várias considerações e veremos como o comunismo
e o capitalismo se confundem atualmente e que a questão básica é moral.