segunda-feira, 21 de junho de 2021

A Espiral do Silêncio

   Analisarei a Espiral do Silêncio tomando como base a “reportagem” do Fantástico deste domingo passado (20-06-2021) sobre o laboratório de Wuhan. Deixo bem claro que a “espiral do silêncio” não é somente isso que colocarei aqui, não pretendo encerrar o assunto, mas é a base.

   Segundo a “reportagem”, a culpa de ninguém ter investigado o assunto é do ex-Presidente Trump porque ele começou a falar do assunto espalhando “teorias conspiratórias”. E, “diante disso muitos cientistas que acreditavam em um escape acidental de laboratório pararam de tocar no assunto com medo de serem confundidos com espalhadores de fake news como o ex-presidente”. E a “reportagem” oferece 3 hipóteses para confundir a cabeça. E termina: “E assim um debate que até pouco tempo atrás parecia coisa de maluco, vai ganhando espaço entre os cientistas com argumentos respeitáveis dos dois lados. Afinal, de onde veio o novo coronavírus?”

   Isso é errado em tantos níveis que até é difícil explicar. Mas vamos lá.

   O Trump começou a falar ano passado que o coronavírus veio do laboratório de Wuhan na China e foi rotulado de “teórico da conspiração”, de "maluco". Agora se confirma que houve um provável escape do laboratório de Wuhan, os e-mails do Tony Fauci também confirmam algo parecido. Porém, a culpa é do Trump por ter falado no assunto. Então ele deveria ter ficado quieto. Espiral do Silêncio.

  Talvez alguém que assistiu à “reportagem” do Fantástico pensará: “É, realmente a culpa é do Trump”. Talvez esse alguém, a partir de agora, quando pesquisar e descobrir uma coisa nova que “ainda” não tem a confirmação da grande propaganda, esse alguém ficará quieto para não ser taxado de “teórico da conspiração”. Espiral do Silêncio.

   A espiral do silêncio age na emoção das pessoas bem como a propaganda. Escrevi antes “a grande propaganda” porque não dá mais para chamar de grande mídia, de jornalismo não tem mais nada, é somente propaganda visando causar uma emoção nas pessoas e geralmente essa emoção é o medo. O medo embota o raciocínio, emburrece as pessoas. Esse medo constante que chamam de “insegurança”, stress, essa incerteza acerca de tudo, até da própria vida.

   Na grande propaganda é esse bombardeio constante e diário de medo que emburrece as pessoas e emburrece primeiro os próprios “jornalistas”. Depois, pelo alcance que essas pessoas têm nos meios de comunicação, isso alastra-se como um incêndio pela sociedade. A partir daí as pessoas comentam somente o que sai na grande propaganda; o que não sai na grande propaganda não existe na realidade. E o que sai na grande propaganda é somente o medo, então, o medo torna-se a realidade para essas pessoas. E a “cura“ para esse medo está na própria “solução” que a grande propaganda oferece junto com esse medo. E esta “solução” geralmente é “compre isso, “compre aquilo”, “faça o que nós dizemos”, “viva sua vida da maneira que nós determinarmos”, etc. E junto com a “solução” vem mais medo ainda e o ciclo perpetua-se, pois as pessoas já emburrecidas não conseguem sair desse ciclo. Torna-se confortável obedecer a ordens bovinamente. Caso você desobedecer, o medo vem mais forte ainda. Caso você obedecer, o ciclo continua.

   Então não se trata de obedecer ou desobedecer, trata-se de raciocinar, de ter gosto pelo conhecimento e pesquisar, informar-se acerca dos assuntos os quais você tem interesse, antes de sair falando bobagens.

   No exemplo em questão, por que os tais médicos que ficaram calados não foram informar-se acerca do assunto que o Trump estava falando? Espiral do silêncio. Ficaram com medo de serem rotulados e tiveram aversão ao conhecimento, sequer foram pesquisar, informar-se; ou, se foram pesquisar, ficaram com medo de falar, mesmo sabendo da verdade. Espiral do silêncio.

   Joseph Goebbels, Hermann Göring, Adolf Hitler e outros escreveram: “A propaganda é feita para causar uma emoção nas pessoas”. A propaganda não é feita para evocar raciocínios, para fazer pensar, é feita para causar um desejo e na própria propaganda é oferecida a “solução” desse desejo causado. E esse desejo, na maioria das vezes, a pessoa não tinha e nem precisa ter, a propaganda causa e/ou desperta o “desejo” e oferece a “solução”.

   Um exemplo bem simples: “Liquidação, compre agora e economize dinheiro”. Economize gastando dinheiro?!? E as pessoas nem se perguntam se precisam daquilo que a propaganda está oferecendo. Assim é com outras coisas que não envolvem aspectos financeiros. “Temos uma pandemia, um vírus mortal” cuja taxa de letalidade é menos de 3% e cuja taxa de contágio é quatro vezes menor do que o sarampo até.

   Porém, daí vem a argumentação do número de mortos. “Chegamos a 500 mil mortos, fale da taxa de letalidade e de contágio para um familiar que perdeu um ente querido”. Daí tem que explicar que esse número está supernotificado, mas as pessoas já não querem mais saber, pois não saiu nada a esse respeito na grande propaganda. Reagem pela emoção, pelo medo... e o medo embota o raciocínio. Você é rotulado de “negacionista”, de “teórico da conspiração”, etc. Até que se comprove a coisa quando sai na grande propaganda e o ciclo se renova. E, ainda assim, você continua sendo chamado de “negacionista”, de “teórico da conspiração”.

   A falta de raciocínio causa perda de memória. As pessoas não lembram sequer do que fizeram no dia anterior; e como lembrarão de uma coisa mais complexa que exige um pouco mais de raciocínio? Mas a grande propaganda está aí para lembrá-las, para lembrá-las somente do que saiu na grande propaganda. Aquilo que não sai na grande propaganda não existe.

   E a grande propaganda é rápida, “dinâmica", não permite raciocínio, não permite que você pense, é aquele bombardeio explosivo que destrói o raciocínio, que emburrece as pessoas.

   E os “jornalistas” da grande propaganda, já emburrecidos, propagam esse emburrecimento pela sociedade. As pessoas escutam e repetem como papagaios o que sai na grande propaganda. E decai a inteligência decai a moral e vice-versa. Uma vem de arrasto da outra. Não importa qual decai primeiro. E as pessoas entram na espiral do silêncio com medo de serem rotuladas de alguma coisa qualquer e já não sabem mais reconhecer o certo e o errado. Decai a inteligência decai a moral e vice-versa.

   Poderia falar agora sobre “inteligência” e “astúcia maligna”, mas, para não me estender, serei breve, pois o “dinamismo” da grande propaganda não permite textos minimamente mais complexos.

   A inteligência é fortemente ligada ao bem, ao belo e à verdade. A astúcia maligna é a caricatura satânica da inteligência. A astúcia maligna, na realidade, é o jeitinho brasileiro, levar vantagem em tudo, subir na vida pisando em cima dos outros, é mentir para seus amigos e familiares, roubar, corrupção, etc, é a cultura da mentira e do fingimento. Eu minto e finjo que não estou mentindo, eu finjo e minto que não estou fingindo. E o cidadão, já emburrecido, confunde Inteligência com Astúcia Maligna. Julga que uma pessoa que tem uma posição de poder e/ou dinheiro é inteligente. Não raciocina mais sobre como essa pessoa chegou lá, sobre o que ela fez na vida para ter dinheiro e/ou uma posição de poder. Acredita bovinamente na “ôtoridade” porque é uma “ôtoridade” seja ela um político, uma celebridade, etc.

   Toda autoridade só é válida quando é baseada na moral e na inteligência. Decai a inteligência decai a moral e vice-versa e a partir daí as pessoas entram na espiral do silêncio.

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Sou Liberal na Economia e Conservador nos Costumes

   Hoje vou analisar esse chavão tão comum por quem se diz Liberal e veremos (eu e o leitor) que Liberalismo, em questão de mentalidade, é a mesma coisa que Positivismo.

   Todo Liberal é Positivista e vice-versa.

   Ainda que hão algumas diferenças conceituais entre Liberalismo e Positivismo, na essência é a mesma coisa.

   Começarei do básico. “Liberal na economia” é a parte técnica da coisa e “Conservador nos costumes” é a parte ideológica, vamos por assim dizer. Porém, você sempre é enganado nos costumes, na moral, na ideologia. Aliás, “ideologia” é um conceito completamente desfigurado atualmente. Ideologia, basicamente, é o estudo das idéias, de onde vem as idéias. Confundem ideologia com filosofia de vida, política de vida, etc. Fim do "aliás".

   Por exemplo, vamos fazer um negócio: comprar e vender um carro. Vou comprar seu carro por, digamos, 20 mil reais. Pagarei em duas vezes, 10 mil na entrada e os outros 10 mil em 30 dias. Faremos o contrato bonitinho no papel, você me entrega o carro, as chaves, entrega o documento sem passar para meu nome, óbvio. Somente passará o documento para meu nome quando eu pagar o restante em 30 dias. Tudo bem feito juridicamente. Pago-te os 10 mil iniciais e você me passa o recibo.

   Nesses 30 dias que garantia você tem que eu te pagarei o restante, a não ser a minha palavra? Nenhuma garantia, a não ser a minha palavra.

   - Ha, mas se você não me pagar eu te processo!

   Exatamente, você me processará porque eu não te paguei, mas você me processará dentro do período de 30 dias?

   Então, tudo no mundo ainda é feito no “fio do bigode”, na palavra. O contato jurídico serve para o depois.

   Caso eu não te pagar, findado os 30 dias, você conversará comigo e eu, talvez, pedirei mais um prazo e você me dará mais um prazo ou você me processará.

   Porém, dentro dos 30 dias, que garantia você tem que eu te pagarei a não ser a minha palavra? Nenhuma!

   O contato jurídico é a materialização da palavra dada e isso refere-se à moral, aos costumes, ao cumprimento da palavra dada. É o tal Direito.

   Sempre somos enganados nos tais costumes, na mentira, no não cumprimento da palavra dada; o prejuízo econômico, financeiro, vem depois, nunca antes.

   É a falta de moral que gera isso. E de qual moral estamos falando?

   Princípios Universais Morais: mentir, matar, estuprar, roubar, corrupção, furtar, etc; todo ser humano nasce sabendo que isso é errado. São os tais costumes.

   O problema é que não entendem que um contrato jurídico é a materialização da palavra dada, é a materialização dos costumes.

   “Sou liberal na economia e conservador nos costumes”, mas você sempre é enganado nos costumes, na parte “ideológica”, na moral.

   Outro exemplo. Uma sociedade, dois, ou três sócios, tanto faz o número de sócios. Quando um sócio engana o outro, ele enganará nos costumes. A parte jurídica está ali, bonitinha, tudo muito bem feito no papel, mas e daí? Que garantia tinham os outros sócios de que não seriam enganados a não ser a palavra dada?

  Pois é, você sempre é enganado nos tais costumes.

   A tal “parte técnica” e a tal “parte ideológica” na realidade não tem como separar.

   Caso você se auto-defina como “Liberal na economia e Conservador nos costumes” e entende o que isso significa na realidade, não vejo problema em você se auto-definir assim.

   Voltando ao exemplo do carro. Vamos que seja compra à vista. Você me dará vinte mil reais na “bucha”. Ainda assim eu posso colocar um óleo grosso no carro, posso maquiar o carro, posso te enrolar na conversa para que você não leve o carro num mecânico... os tais costumes. O prejuízo econômico vem depois.

   Sempre somos enganados nos tais costumes, na moral. Tanto o Positivismo quanto o Liberalismo tentam separar na realidade uma coisa da outra, o que é impossível.

  A natureza humana é o que ela é. Sem os Princípios Universais Morais uma sociedade não avança. “Retrocesso” é a falta de princípios universais morais.

   São as tais “relações sociais” baseadas na confiança. Quando se destrói a confiança entre os indivíduos de uma sociedade através de certas “ideologias” temos o retrocesso. Aliás, “retrocesso”, no dicionário: “ato, processo ou efeito de retroceder; retrogradação, retrocessão” e “deslocamento físico para trás, retorno ao local de onde se saiu; retirada, recuo”.

   Retrocesso é um signo que deve ser utilizado para coisas físicas: “retorno no tempo; volta ao passado”. E como se volta ao passado? Numa máquina do tempo?

   Porém, pode se voltar ao “passado” quando se perdem os Princípios Universais Morais numa sociedade.

   Enfim, não tem como separar a parte técnica da parte ideológica na realidade. A confiança só pode ser expressa num papel quando os indivíduos desta sociedade conservam os Princípios Universais Morais, quando os indivíduos mantêm a palavra dada.

sábado, 5 de junho de 2021

A Fé é a Base da Razão

   Começarei nossa investigação analisando um conceito muito importante: as partes que compõem o todo ou os particulares e gerais de Aristóteles. Tudo no mundo é um todo composto de várias partes. Por exemplo, linguisticamente falando, todos os signos são um todo que podemos decompor em partes para analisar e chegarmos à compreensão do todo. Já vimos o que é signo, significado (com seus vários sentidos) e referente, então não me deterei nesta parte.

   Fé é um signo e ao mesmo tempo é uma palavra cujo significado (e sentidos) no dicionário é: “no catolicismo, a primeira das três virtudes teologais” e “confiança absoluta (em alguém ou em algo); crédito” e “compromisso assumido de ser fiel à palavra dada”. Porém, Fé não é somente isso. Dei somente o significado e alguns sentidos do que é Fé, mas isto não define exatamente o que é Fé na realidade (o referente).

   Analisando este todo chamado Fé podemos encontrar várias partes que a compõe, dentre elas: crença, crença religiosa e ciência. Partirei deste básico. O leitor pode encontrar mais algumas partes que compõem a Fé.

   Vamos analisar crença, crença religiosa e ciência. São coisas distintas, diferentes entre si, mas estão interligadas. As partes de um todo sempre estão interligadas, é óbvio.

   Crença: estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coisa; é aquilo em que você acredita. Simples assim. Você acredita que este texto diante dos seus olhos existe, como de fato existe. Isto é crença. Simples assim. Porém, você tem a comprovação dos seus sentidos, da sua percepção. Você não acredita que este texto existe simplesmente porque eu estou dizendo que ele existe. Você está vendo este texto. Este texto, após você o ler, fará um bem enorme para você... acreditou nisso simplesmente porque estou dizendo?

   Ou você, leitor, terminará o texto e somente depois julgará se lhe fez bem ou não?

   Crença religiosa: refere-se aos dogmas e doutrinas de cada religião. Para você ter uma crença religiosa você deve, obrigatoriamente, conhecer os dogmas e doutrinas da sua religião para então acreditar neles, senão nem crença é.

   E o que é Ciência?

   Vamos analisar. Começo no sentido do dicionário, qualquer dicionário: "conhecimento atento e aprofundado de algo". No sentido etimológico: lat. scientìa,ae “conhecimento, saber, ciência, arte, habilidade”. Ciência também pode ser, basicamente, estar ciente das coisas, ter conhecimento e raciocínio. Ciência, em um outro sentido, é o entendimento do comportamento da realidade com tudo o que compõe a realidade: o mundo físico e a realidade das palavras, grosso modo.

   Exemplo de Ciência: a cozinha da sua casa é um laboratório científico. Quando você está cozinhando uma sopa, por exemplo, ou fazendo um bolo, você está praticando Ciência. Você está lidando com variáveis e constantes, está lidando com tecnologia, está fazendo experimentação, anotando dados, confrontando hipóteses, etc. Outro exemplo: fazer um churrasco com lenha é um tipo de tecnologia, churrasco com carvão é outra tecnologia, churrasco no fogão a gás ou forno elétrico já é uma tecnologia mais avançada em relação à lenha e ao carvão, mas a Ciência é a mesma: você está assando a carne através do calor. Não confunda Ciência com Tecnologia.

   O Grande Colisor de Hádrons (aquele laboratório em forma de túnel com 27 km de circunferência a 175 metros abaixo do nível do solo) é um laboratório científico tanto quanto a cozinha da sua casa. Óbvio que a tecnologia do GCH é “um pouquinho” mais avançada do que a sua cozinha, mas tanto em um como na outra pratica-se Ciência. Cada qual com a sua tecnologia. Da Ciência resultam novas tecnologias.

   Nunca estive fisicamente no GCH, mas acredito que ele exista, esta é uma crença minha. Já a cozinha aqui de casa, para eu, não é uma questão de crença.

   Não falarei aqui dos tais métodos científicos, pois existem inúmeros, bem como existem inúmeros dogmas e doutrinas de cada religião.

   Então temos essas partes que compõem o todo chamado Fé - o que é esta coisa chamada Fé (os “nomes das coisas” de Aristóteles) - e dentre essas partes temos escalas de prioridades. Uma parte pode ser mais importante do que outra, porém, caso tirarmos a parte menos importante o todo se desmonta. Aí entra a Razão com seu senso correto das proporções em cada situação com suas circunstâncias. Através do raciocínio você estabelece as prioridades e estas prioridades são circunstanciais e entre as partes do todo há relações.

   “Eu sou eu e minhas circunstâncias”, grosso modo, José Ortega Y Gasset refere-se às circunstâncias da vida. Você está conversando com um familiar ou um colega de trabalho, é uma circunstância. Você deixa de conversar com este familiar e passa a conversar imediatamente com outro, é outra circunstância. Há mais coisas por trás da expressão, mas as tais “circunstâncias da vida” são essas. De uma situação decorrem várias circunstâncias. Situação: estou no trabalho. Circunstância: conversando com alguém no trabalho. As circunstâncias formam o “eu”.

   A Razão aqui, estou falando no sentido de “raciocínio”, porém, Razão não é somente isso. O raciocínio é a aplicação da Razão. Raciocínio é a concatenação lógica de pensamentos, um pensamento organizado logicamente após o outro, já vimos esses conceitos. Ao raciocinar, concatenar os pensamentos, você aplica a Razão na sua vida.

   Lembrando que o ser humano é um ser racional E um ser emocional. Razão no sentido de raciocínio e Emoção no sentido de emoções em si, sentimentos, desejos, vontades, sensações, intenções, etc, a parte psicológica do ser humano, vamos por assim dizer. Não tem como separar a Razão da Emoção dentro de um ser humano. Somos assim. Através do raciocínio você controla as emoções. Por isso Santo Tomás de Aquino afirma que “O Bem vem da Razão”. E a Fé é a base da Razão que, por sua vez, é a base da ciência; sem Fé não tem ciência.

   Falando na tal da Ciência, conceito completamente destruído atualmente, toda Ciência começa pela imaginação e “imaginação” é mais uma parte que compõe a Fé.

   Imaginação: “faculdade que possui o espírito de representar imagens” e “capacidade de evocar imagens de objetos anteriormente percebidos”. Porém, isto é somente o significado em palavras do que é imaginação.

   Toda imaginação parte de algum conhecimento anterior. Imaginação, neste sentido, vem do “lat. imaginatìo,ónis “imagem, representação, visão; pensamento, idéia”.

   Toda investigação científica ou não, vamos dizer assim, parte da imaginação e a imaginação, como vimos, faz parte da Fé, portanto, a Fé é a base da Razão.